Gatilho: Morte e suicídio (não detalhado).
Vou evitar ao máximo detalhar muito para evitar que alguém passe mal.
Não vou pagar terapia de ninguém!
Otsuke, filha do Deidara
Perdi a conexão com Hideki e agora tem apenas eu e meu pai contra um ex jinchuuriki.
Desvio da areia lançando bombas e sem notar a mudança da areia, escuto um grito e assim que vejo meu pai caindo do seu pássaro, do o comando para o meu ir em seu socorro.
Consigo pegá-lo a tempo, com cuidado ajeito seu corpo no chão e pegando ervas que estão perto, tiro a blusa ficando apenas de top na parte superior e rasgo ela para fazer bandagens.
— Filha… — lágrimas escorrem do meu rosto. — Não chora.
— Otsuke. — Gaara se aproxima e me ponho em posição de ataque.
— Sinto muito Kazekage, caso se aproxime mandarei bombas. Ele é meu pai! — seguro duas kunais, respirando rápido por cansaço.
Quando vejo que não vai se aproximar, me abaixo e apoio sua cabeça em minhas pernas, tirando um pouco de terra dos seus cabelos.
— Papai, desculpa. Desculpa por não ser forte o suficiente para te proteger. Desculpa não ser uma artista como você. Desculpa não poder fazer diferente, hum. — lágrimas molham seu rosto e com dificuldade seus braços envolvem minha cintura.
— Você é minha mini artista, meu orgulho, desculpa não ter te visto crescer e não poder te ensinar muita coisa, hum. Mas eu amo você mini eu, hum. — choro mais ainda, implorando para que fique. — Obrigado pela revanche que me deu contra o Uchiha, você tem potencial de líder.
Nego com a cabeça, sem forças para falar, se pudesse voltar atrás, acho que eu faria o Edo Tensei para poder ir embora com ele.
— Gaara… — cospe sangue. — Quem te matou fui eu, então não machuque minha filha.
— Ela é uma terrorista, assim como você. Protegi ela por um ano e mesmo assim Otsuke preferiu ir embora. — movimenta a areia, deixando em guarda.
— Eu matei vários, por gostar, pra mostrar minha arte. Ela? Não tem as mãos tão sujas como as minhas. — tosse, ficando cada vez mais fraco. — Deixe ela ter uma vida diferente da minha. Te amo mini bombinha. — seus olhos se fecham.
— Papai!!! — grito em agonia, o coração quebrado por ter perdido minha família. — Eu também te amo. — falo quase sem voz.
A vista está embaçada devido as lágrimas, ele não devia ter pedido por minha redenção.
— Satisfeito agora? — apoio sua cabeça no chão, o choro continua com soluços altos.
— Ninguém está satisfeito em tirar vidas. — se afasta indo ajudar os outros.
Nesse momento um anbu chega e fica me encarando.
— Eu não quero redenção. — passo o braço no rosto e olho para ele. — Se for matar, essa é sua chance.
Ele baixa a cabeça e suspira, saindo do lugar e fico sem entender o motivo.
Hideki: Otsuke, a Kasla não sente mais o Deidara. O que aconteceu?
Otsuke: Morreu. Onde vocês estão?
Hideki: Confronto com os Uchihas, Itachi é o traidor, Tamanji tá aqui também.
Otsuke: Quem precisa de ajuda?
Hideki: Eu acabei de envenenar a Sarada Uchiha, Sakura tá aqui. Sei que não temos mais chances.
Otsuke: Certo.
Encerro a conexão dessa vez, o alvo nunca foi a criança Uchiha, não sou especialista em venenos, mas tenho conhecimento medicinal por causa da minha mãe. Beijo a testa do meu pai e pulo no pássaro de argila, procurando a Sarada até acha-la com o filho do sétimo.
Pouso perto deles, que se colocam em posição de combate.
— Eu não vim lutar, me deixe olhar ela e posso ajudar.
— Por que a filha de um terrorista iria querer ajudar o inimigo? — ativa o karma.
— O alvo sempre foi os pais de vocês e não vocês em específico. — ignoro sua ameaça e me aproximo dela, ao tocar em sua testa, a febre alta faz com que afaste a mão rapidamente. — Ela vai morrer se o veneno não for anulado.
— E o que podemos fazer? — um menino estranho está ao lado deles. — Sou Mitsuki.
— Otsuke. — abro a bolsa retirando algumas plantas, amasso e faço ela engolir o líquido. — Isso não vai anular e sim retardar o efeito.
— Eles não vão te matar por ter trocado de lado? — concordo. — E está bem com isso?
— Sim, perdi meu pai, nada mais importa. — sorrio triste, deixo mais ervas nas mãos do Mitsuki.
— O que pretende fazer agora? — Boruto, acho que esse é o seu nome, questiona.
— Redenção, mas não para ficar presa, finalizar o legado dos descendentes da Akatsuki. — suspiro fundo. — Mitsuki e Boruto, podem dar um recado ao Kazekage?
— Podemos. — Mitsuki segura meu pulso. — Não precisa morrer, você pode viver normalmente.
— Nunca poderei, sempre vão me olhar com desconfiança, ainda mais depois desse ataque. Bom… Digam ao Kazekage que eu me arrependo de ter traído a confiança dele, porém não me arrependo de ter conhecido os outros e principalmente meu pai. Ele se tornou uma espécie de tio e o Apollo, meu irmão. A Gabi é meu orgulho. — tiro um pouco de argila comum, moldo uma pequena cabaça de areia e entrego na mão dele. — Prova que o recado é verdadeiro.
Saio correndo sabendo que Kasla está por perto e em nenhum momento quero ver outra criança ferida.
Quando chego um pouco longe sou encurralada por dois anbus na frente e Kasla atrás.
— Edo Tensei: Reencarnação do mundo impuro, liberar! — faz os selos de mãos e vemos os espíritos indo embora.
Vejo meu pai acenando e antes de sumir me manda um coração, devolvo com um beijo, baixando a cabeça em respeito.
— Traidora! Quem mandou ajudar aquela pirralha. — com os símbolos de mão faz o estilo água.
Empurro os anbus para trás de uma parede de argila.
— Evacuem o local e digam ao Gaara que eu aceito a redenção, mas de outro modo. — acenam e vão embora quando começo a descosturar a boca que está na cintura, ligada ao coração.
Tenho que por argila nela enquanto luto com Kasla.
— O que aconteceu com Hideki e Tamanji? — questiono sem saber como distrai-la.
— Mortos, Hideki morreu como Sasori, pra Sakura e Tamanji morreu em uma emboscada da Anbu.
Concordo e do início ao C0 silenciosamente. Os minutos se passam e ela finalmente entende o que está acontecendo.
— Otsuke! — escuto o grito do Gaara e Sarada, não dá mais para cancelar essa arte.
— Adeus… — seguro Kasla pelo braço. — Arte final!
Segundos antes da explosão vejo a defesa suprema do Kazekage, unida as defesas do Hokage e do Uchiha.
Sorrio após a explosão, sabendo que finalmente encontraria meus pais e poderia viver abraçada eternamente com eles.
Oi, o próximo capítulo será o último.
Mas vocês estão bem?
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Descendentes
Fanfiction"Não importa quanto tempo leve, seguiremos o legado de nossos pais". O desejo deles nunca foi se tornarem nukenins, muito menos seguir com a maldição do ódio, mas as pessoas das vilas fizeram eles mudarem todo o rumo das suas vida. Ela o amava, mas...