9 - Novo integrante

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Na fronteira com a Vila Oculta da Nuvem

Kumogakure, esse lugar nunca me trouxe boas lembranças, balanço a cabeça ao lembrar dos gritos dela pedindo clemência por mim.

Mãe, ainda não terminei a vingança e espero que esteja feliz. Após terminar o ritual, deixo os corpos lá, roubando algumas kunais, meu pai morreu por não ter outro estilo de luta além da adoração pelo nosso deus.

Preciso ir embora antes que mais anbus cheguem, acho que agora sim vou ser considerada nukenin, quantos corpos terei que oferecer a Jashin para chegar ao Rank S? Isso me agrada, se humilharam a mulher que me criou, vão pagar e os juros serão os mais altos possíveis.

Sigo para uma formação rochosa e o mais longe que consegui, ali tem água para limpar meu bumerangue, foices são pesadas e nada práticas. Até um bicho estranho adentrar e jogo uma kunai na aranha esquisita, ele se desfaz e um papel aparece.

Com todo cuidado pego e a letra é feminina.

Escrevo isso com urgência, essa aranha só vai aparecer para filhos de nukenins rank s. Sou Otsuke, filha do Deidara e preciso da sua ajuda para vingar nossos pais caídos. Cachoeira a sudeste da pequena vila, duas árvores tortas, à noite, terá um rapaz lá no aguardo.

Queimo assim que leio, por segurança. Será que devo ir? Sei do lugar que fala, fica perto daqui, vou dar uma olhada, se for emboscada, será mais gente pro ritual.

Guardo as coisas em uma pequena mochila, guardando minha arma principal na cintura, pegarei um caminho longo, se me acharem talvez sejam mais treinados do que aqueles fracos que ofereci.

Tem uma trilha que quase ninguém conhece, bem arriscada, mas sigo cantando bem baixinho uma música que ouvia enquanto criança inocente.

Sinto gotas de água caindo em mim, procuro abrigo, chegar encharcada não é uma boa ideia, horas se passam e posso retomar o caminho.

Um dia e meio depois chego lá, observo de longe, quatro pessoas. Não vejo a filha do Kakuzu ou Zetsu. Saio das sombras, aproximando bem devagar.

— Quem é Otsuke e quem são vocês? — estavam me encarando então poderiam dar respostas.

— Explica Tamanji, cansei de tanta explicação. — o cara deita no chão.

Olho para o cara que começou a falar, Konoha é lá que vive o clã Nara, aqueles que enterraram meu pai.

— Então? Vai nos acompanhar? — concordo, um peixe é estendido para mim.

— Não me apresentei, sou Mei Li, filha do Hidan. — eles olham nas minhas costas. — Que foi?

— E a foice? — parece sincronia, os dois meninos perguntam.

— Pesada, tenho outra arma para os rituais.

Kopan, no mesmo local

Ouvir as explicações, sabendo que teremos que contar tudo novamente para os filhos de Kakuzu e Zetsu, será no mínimo, chato.

Eles estão conversando sobre como ela faz os rituais, que não me interessa.

Hideki: Kopan e a missão?

Levanto a mão, pedindo silêncio e sei que é o Hideki.

Kopan: Um sucesso. Filha do Kizame, Kasla, do Tobi, Yosora e do Hidan, a Mei Li.

Hideki: Ótimo, qual deles chegou pela Otsuke?

Kopan: Mei Li.

Hideki: Falta só do Kakuzu e Zetsu. Algum nukenin?

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