Freak (Jonathan Crane)

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-Leitora X Jonathan Crane *Cillian Murphy* (Amizade...?/trabalho/platônico...?)

|esse imagine é uma continuação do imagine "Fear Factor". Recomendo ler caso não tenha lido para entender melhor o contexto apresentado nesse imagine.
⚠️ Gostaria de deixar bem claro que em momento algum minha intenção é romantizar algumas ações problemáticas do personagem, tenham isso em mente. Alguns comportamentos apresentados podem não ser 100% canon.
💦 (little) cabaré warning: menção de choking, talvez uma leve ideia da dinâmica sub/dom?, uso indevido do gás alucinógeno de Crane.|

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A noite havia caído por mais uma vez sobre Arkham, escurecendo as paredes dos quartos que mais se assemelhavam com prisões infernais e particulares para cada aberração que fosse possível de se imaginar na mente humana; e você, por mais uma vez, se encontrava sozinha em sua sala enquanto todos os seus outros colegas já haviam ido embora.

Por ordens de seu chefe, você tinha de ficar um pouco após o expediente, e aquela noção corria por suas veias com uma leve e certeira mistura de desespero e curiosidade; o quê havia acontecido na noite passada ainda parecia como um pesadelo misturado à algum tipo de sonho que você teria em momentos de êxtase, da mesma maneira que também ainda parecia vívido o suficiente para que você tivesse medo do que fosse vir em diante de sua pessoa.

Crane poderia ter te beijado, poderia ter até mesmo arrancado confissões de sua parte que você nunca pensou que admitiria nem em outra vida; ainda assim, você era a mesma (Y/N) de antes, arisca e com medo de um homem que parecia tudo, menos assustador para qualquer outra pessoa. A única coisa que poderia lhe condenar era o fato de como você queria se afundar mais naquela sensação de perigo que corria com a adrenalina em seu sistema toda vez que este estava perto de você pelos corredores.

Já haviam se passado 30 minutos, e nada de Crane mostrar sua face ou sequer dar o ar de sua presença para explicar o quê queria exatamente de sua pessoa, e aquilo já havia sido mais do que suficiente para que você se tornasse impaciente; Arkham era escura, asquerosa e ainda mais sombria durante suas noites, principalmente quando se estava sozinha, apenas ouvindo ao longe os gritos alucinantes de alguns dos internados, você não estava com muita vontade de se submeter à aquele tipo de pesadelo em plena lucidez, não naquela noite.

No momento em que você lançou um rápido olhar para o relógio na parede e notou que mais 5 minutos haviam se adicionado rápidamente em sua espera, você quis jogar tudo para os ares, e assim o fez; que se danasse se você iria acordar desempregada por desobedecer ordens ou coisa do gênero, você tinha sobrevivido em Gotham muito bem antes daquele trabalho e em circunstâncias bem piores, não poderia ser muito diferente caso a mesma coisa viesse a acontecer agora.

Você estava determinada a ir para sua casa e tentar, por mais uma vez, esquecer o quão intoxicante e atraente seu chefe havia sido para com sua figura, da mesma maneira quep você havia tentado fazer na noite passada, tendo falhado miseravelmente; contudo, no momento em que você se agarrou em sua bolsa e começou a fazer seu caminho para fora do cômodo de seu ambiente de trabalho, a figura do doutor Crane apareceu súbitamente em sua frente.

Sua expressão era a mesma de sempre: difícil de se decifrar. Já a sua? Era uma mistura agradável entre surpresa, intriga e receio, uma aparência que, na opinião do homem em sua frente, lhe caía bem melhor do que qualquer outra que você portava durante o dia:

-Aonde você estava indo, senhorita (Y/N)?

-Eu...e-eu estava indo embora. Como todos os meus outros colegas.

-Eu achei que tinha deixado claro pra você que eu queria passar essa noite de sexta-feira com você, apenas nós dois, aqui em Arkham.

Sim, ele havia falado isso na noite passada, pouco depois de beijar e se intoxicar no gosto que caía de seus lábios e lhe deixar numa linha tênue de medo e paixão; no entanto, você não estava realmente esperando por Jonathan ter tido aquilo séria e sinceramente. Você imaginou que era apenas um impulso, um calor do momento na mente exótica e pertubada de seu chefe:

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