Pretty Woman (Peaky Blinders)

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-Leitora!Shelby X Alfie Solomons
-Leitora X Thomas Shelby X Arthur Shelby (Amizade/família/platônico)

|essa ideia estava fermentando na minha cabeça à séculos e hoje eu acordei no clima pra botar ela em prática, é isso.|

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Era a primeira vez, em meses, que Tommy havia convocado todos os membros de sua família para uma reunião, um jantar em sua casa em prol do sentimento dos velhos tempos; aquilo por si só já era uma surpresa para qualquer um. No entanto, sua maior surpresa foi ter sido realmente convocada, e não só você, como seu marido.

Desde que você havia se casado com Alfie, mesmo sabendo que este era de uma gangue rival à de seus irmãos e que estes, claramente, não estavam exatamente felizes, você pensou que nunca mais ouviria falar de Tommy ou de qualquer outra pessoa, exceto Polly; não importava que você era como uma irmã "caçula", tendo nascido apenas 2 anos após Ada, você imaginou que os negócios, a reputação dos Peaky Blinders falaria mais alto e seria mais importante do que a sua própria felicidade ou de seus laços familiares.

Claramente, você deveria estar errada, já que agora você estava parada na porta da frente da grande e nova mansão de Thomas, ansiedade percorrendo por suas veias de uma maneira que era quase explícita para Alfie, que tentou falhamente lhe acalmar por segurar suas mãos de maneira doce, acariciando seus dedos gentilmente:

-Alfie, por favor...-Você suspirou, se virando para o mesmo

-Hey, está tudo bem.-Ele continuou-Se eles pensarem em te tratar mal...

-Eles não vão me tratar mal, Alfie. Pelo menos...eu espero que não.-Você murmurou, insegura quanto à sua própria família; isso era uma coisa que você nunca imaginou que aconteceria

-Bem, se eles te tratarem mal, não tem nada que uma bala na cabeça de alguém não resolva, não é? Uma solução para uma cabeça esquentada.-Ele riu, apenas para perceber que não era, exatamente, a melhor hora para piadas-Eu estou brincando, querida.

-Eu sei, é só...eu estou nervosa, amor.

-Isso é mais do que claro. Você parece como uma maldita pipoca, pulando pra todos os cantos!!-Ele sorriu-Chega a ser adorável.

-Eu estou literalmente revendo meus irmãos pela primeira vez, em meses, desde o nosso casamento, e é disso que você resolve me chamar? De "pipoca"?

-Você é como uma pipoquinha adorável, querida. Não se deixe abalar por mim.

Você pensou em retrucar as sutis provocações de seu marido, mas antes que você pudesse, a porta da frente se abriu, uma empregada encarando vocês dois com certa confusão em seu olhar:

-Eu posso ajudar?-Ela continuou, sériamente

-Ah, m-me desculpe, eu sou...

-(Y/N)!!-Você ouviu a voz familiar de Tommy, e curiosamente, seu coração pareceu se aquecer, e seu estômago borbulhar de animação

Assim que você viu seu irmão, que dispersou a empregada com um simples gesto de sua mão, você sentiu que poderia voar no pescoço do mesmo; sua mente só estava tentando entender se era para dar um abraço neste, proporcionado por uma parcela de saudade, ou se era para o esganar, proporcionado pela falta de notícias por parte do mesmo:

-É isto? Nós não nos vemos à meses e você não vai nem me dar um abraço, irmãzinha?-O Shelby riu, de uma maneira que você raramente o havia visto rir

Você revirou seus olhos, se aproximando de Tommy e o puxando para um forte abraço, um que lhe lembrava de sua infância; sempre que você ficava triste ou assustada quando pequena, você corria atrás de Thomas ou Arthur para um abraço, sempre achando que o afeto era como uma medicina para seus problemas. Até dado momento, você parecia ainda estar correta sobre uma convicção tão ingênua:

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