Ain't My Fault (Doutor Estranho)

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-Leitora X Stephen Strange/Doctor Strange

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Uma coisa que você sabia que não havia sido por sua vida inteira era uma mutante, uma mutante com poderes elementais e energia mística acumulada que nem você sabia como lidar e tinha medo do que poderia causar com aquela falta de controle sobre o que estava em suas mãos; mas isto era o que você havia se tornado. Você agora não era mais uma (Y/N) comum, como você pensou ter sido por grande parte de sua vida, agora você era (Y/N), uma mutante com um potencial que você sinceramente não conseguia ver, pelo menos, não da maneira que o professor Xavier sempre dizia.

Após ganhar certa noção de seus poderes, você passou um bom tempo no instituto Xavier, no intuito de tanto treinar melhor seus poderes do que quanto para ser "estudada", para que todos soubessem com o que estavam lidando, mas toda aquela "calmaria" durou pouco; a energia mística que consistia ao redor de seus poderes era forte, forte demais para que qualquer um ali dentro, incluindo até mesmo o próprio professor, pudesse te treinar apropriadamente. Você precisava de alguém a sua altura, a altura de seus poderes, e que pudesse te dar o treinamento necessário para seu próprio bem e para o bem de toda a humanidade.

E essa pessoa foi, justamente, Stephen Strange. Ele era o único que você conhecia, de seu pequeno conhecimento sobre "mutantes", que tinha poderes claramente semelhantes aos seus, e que também tinha propriedade o suficiente para poder te ter como uma aprendiz.

Havia sido um certo sacrifício por parte do professor Xavier para convencer o mesmo de aceitar o pedido que havia feito para te treinar, mas ele havia conseguido, seja lá o que ele tenha que ter feito para que Stephen aceitasse a proposta; não era que Stephen não quisesse te ajudar, ou não tivesse simpatia por sua pessoa que estava num período um tanto quanto confuso de sua vida, era apenas porque Stephen tinha medo de não ser apto o suficiente para o poder que havia em suas mãos. Se nem o instituto havia sido apto para o seu caso, ele sentia que isso também não seria um trabalho fácil, muito menos milagroso para o mesmo.

Os primeiros dias convivendo com Strange fora do instituto Xavier foram...confusos, estranhos para ser dócil. Ele não era exatamente o "mestre" mais sociável, sendo bem sério quanto a questão de te ensinar a lidar com sua nova responsabilidade, mas também não era o "monstro" que você pensou que ele poderia ser quanto a sua pessoa; ele tinha uma grande paciência quando se tratava de seus erros, e sempre te elogiava em seus acertos, ele era apenas a peça exata que faltava naquele quebra-cabeça que se tornava sua vida naquele momento.

Você se lembrava das noites em que tinha medo de tudo que estava ao seu redor por conta de seus poderes, e se lembrava de modo claro como Stephen sempre iria insistir em ficar perto de você, e quando as tentativas do mesmo de te levar de volta para o seu quarto encontravam-se falhas, ele apenas te abraçaria, do modo sem-jeito do próprio Strange, tentando te "trazer de volta para o mundo, o mundo real, que não fosse o mundo de medo da sua cabeça".

"Eu estou com medo, Stephen...eu não acho que vou conseguir."

"É normal ter medo, (Y/N), faz parte de ser humano...e até mesmo de mutantes."

"Isso me faz tola, não faz? Você é sério, nunca aparece fraco...com medo. Você é bem melhor do que eu, Strange."

"Eu já tive medo. Eu já fui fraco...isso não te faz tola, (Y/N), isso te faz você. E eu não sou melhor do que você em nenhum aspecto. Isso não é uma competição, então não deixe sua cabeça te manipular para achar que é algo do tipo...vamos, eu vou preparar um chá pra você. Sente-se e se esquente, é muito frio nesta época em Londres."

O tempo foi passando, e parecia que com o passar deste tempo, seus poderes apenas iam aumentando, assim como seu domínio próprio, algo que você nunca imaginou que teria numa situação como a que você havia se encontrado no início de tudo. Você era uma (Y/N) melhor para si mesma, mais confiante, sua ousadia crescendo junto com seus poderes e outras qualidades; no entanto, não eram apenas estes pontos que pareciam crescer em sua pessoa, muito menos somente em sua pessoa.

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