The Worst Sinner (Joker)

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-Leitora X Coringa *Heath Ledger* (Amizade...? / trabalho / platônico...?)

| este imagine foi um pedido da belíssima KalissaPetrova1, espero que goste!!
Como não assisti nenhum dos filmes do Batman, muito menos os que tinham o Heath Ledger como Coringa, alguns maneirismos e características apresentados neste capítulo podem não ser 100% canon. Em nenhum momento neste imagine, nenhum mesmo, meu intuito é ROMANTIZAR as ações e o caráter do Coringa, tenham isto em mente!!
⚠️ TRIGGER WARNING / ALERTA DE GATILHO: este capítulo acabou por ter menções rápidas de homicídio, embriaguez e (se você analisar bem) algumas tendências suicidas. Não são completamente explícitos, mas senti que era melhor deixar um aviso do que acabar causando desconforto em alguém|

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Você sentia que todos os rostos que estavam presentes naquela sala haviam se virado apenas para observar você, com os olhos arregalados quanto ao seu atual estado; você estava muito embriagada para poder notar que seus colegas de trabalho nunca haviam te visto de modo tão vulnerável antes, e muito menos para notar que você havia praticamente invadido e interrompido uma "reunião" importante de seu chefe, que era a razão toda de você estar naquela situação praticamente patética.

Não eram raras as vezes que você afogava algumas mágoas e preocupações em diversas garrafas de whisky ou liquor, mas em todas as outras vezes, você não estava fazendo aquilo pensando nele. Você apenas fazia para tirar um peso constante de suas costas, um peso que você não poderia tirar durante o turno de trabalho; ser o "braço direito" do príncipe do crime de Gotham era como andar sobre granadas, qualquer passo seu poderia ser o seu último, e você estava dando duro demais para acabar com seu sangue espirrado na parede de um beco qualquer. Antes uma ressaca infernal do que ter sua vida retirada, pouco a pouco, pelo homem que fazia seu coração acelerar em seu peito.

Era errado. Tudo em você dizia que era completamente errado; o que você estava fazendo, o que você havia feito, o que sentia pelo homem que lhe observava naquele exato momento como se você fosse um quebra-cabeça que ele não estava com muita paciência de resolver, mas o álcool em seu sangue e em sua cabeça faziam você ignorar as consequências e apenas olhar os impossíveis pontos positivos.

Coringa, ele era o responsável por seu breve estado de impulsividade e de desespero; e também seria o responsável por seu sangue derramado na frente de outras pessoas se você puxasse um botão errado na pessoa mais desequilibrada do que você naquele estado de embriaguez. Você não se lembrava quando havia começado a sentir aquela atração quase que cega por ele, muito menos quando tudo aquilo começou a te afetar de uma maneira que a bebida e as baladas eram as únicas companheiras para esquecer uma relação impossível, mas você apenas lembrava de como seu corpo se aquecia a cada vez que ele te elogiava, de seu próprio jeito sarcástico e sadístico, após algum trabalho bem-feito.

Você tinha apenas um único desejo, e ele era ter o príncipe do crime somente para você; nenhuma pessoa sã o suficiente iria ter um desejo deste nem em seus mais terríveis e obscuros pesadelos, mas era ali que estava o problema: você já não sabia mais se tinha algum pingo de sanidade sobrando em você desde que aquele trabalho havia entrado em cada aspecto de sua vida.

Você estava tão perdida em seus pensamentos bagunçados que não percebeu que seu chefe havia pedido para que os seus outros colegas de trabalho se retirassem, deixando apenas você sozinha na sala com um homem cuja capacidade de fazer atrocidades com você e com seu corpo eram ilimitadas:

-Eu nunca imaginei que você realmente fosse do tipo de beber!! Me sinto um tanto quanto ingênuo de pensar que a doce (Y/N) fosse inocente!!-Ele riu, ainda te observando

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