Liebe (Bucky Barnes)

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-Leitora!Zemo X Bucky Barnes
-Leitora X Helmut Zemo (Amizade/família/platônico)

|esse capítulo é uma continuação do imagine "Draga", recomendo ler caso não tenha lido para entender o contexto apresentado neste imagine.|

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O ar em Madripoor era mais abafado do que qualquer ser humano poderia pensar, ou até mesmo, suportar somente com as roupas de seu corpo; no entanto, o ar ainda não conseguia ser tão denso e presente quanto a tensão que percorria entre o pequeno grupo, que incluía sua pessoa, Bucky, seu pai e o pobre coitado de Sam, que apenas se envolveu naquele grande problema "familiar" por simplesmente existir naquele exato lugar.

Você sabia que as coisas não seriam fáceis entre seu pai e Barnes; eles se conheciam de problemas anteriores, brigas anteriores que não tinham por costume acabar bem, e agora estes tinham de "engolir" suas desavenças pelo simples fato de que você, a filha de um barão, havia se apaixonado pelo antigo Soldado Invernal. Era como uma bomba-relógio, apenas esperando o momento exato em que você estivesse longe o suficiente para que esta pudesse explodir.

As coisas haviam começado quando Bucky ajudou seu pai a fugir da prisão de segurança máxima, e apenas havia piorado quando Helmut tomou nota que sua "filhinha" estava namorando o famigerado Soldado Invernal, que ele já tinha ouvido falar tantas outras vezes em sua jornada; aquilo foi o gatilho para que seu pai não calasse a boca, em momento algum, sempre querendo esbanjar algo para com Bucky que lhe era familiar, no intuito de fazer o mesmo se sentir péssimo por não poder te providenciar as mesmas coisas que sua família.

De provocações irresponsáveis, não demorou para que Barnes quase sufocasse Zemo, tendo levado apenas uma mão enxerida de seu pai pelas coisas de seu namorado para que este perdesse sua paciência, que nunca era muita; você torceu para que, depois de todo aquele reencontro constrangedor e intenso, as coisas fossem se acalmar gradativamente, mas foi a mesma coisa que pedir por um milagre, algo impossível.

Agora, você estava num quarto com Bucky, o mesmo sentado numa poltrona do outro lado do cômodo, encarando o mais absoluto nada com a mais pura raiva que poderia brilhar no claro de seus olhos; ele te conhecia melhor do que seu próprio pai, sabia cuidar de você e providenciar para suas vontades como um bom namorado que ele era e se considerava, então por quê ele estava tão irritado com os insultos escondidos nas entrelinhas das palavras que saíam da boca de Helmut? Por quê ele se importava tanto, quando você mesma já havia falado para que ele deixasse de lado, que nada do que seu pai falasse sobre seu relacionamento era verdade, que ele ainda era o seu Bucky antes de qualquer coisa?

Eram perguntas que ecoavam na cabeça do homem de maneira dolorosa, causando uma leve dor de cabeça, que você foi rápida em notar e em se aproximar do mesmo, no intuito de tentar o ajudar:

-Bucky, querido...

-Eu estou bem, (Y/N). É apenas uma dor de cabeça...

-Você nem deveria ter dores de cabeça, Bucky. Você sequer consegue ficar bêbado!

-Eu não estou com dor de cabeça por causa de uma ressaca, (Y/N). Isso sim é bem improvável.

-...nós precisamos conversar sobre o meu pai, querido.

-É, eu acho que precisamos, porque eu estou começando a me arrepender sériamente de ter sequer tido a ideia de o tirar daquela maldita cadeia...

-Eu perguntei pra você, milhares de vezes, se você estava confiante com a sua escolha. Em todas você não hesitou.-Você continuou, cruzando os braços na frente do mesmo

-Eu não imaginava que seu pai fosse ser tão insuportável, principalmente no momento que ele descobriu que você namora comigo.-Barnes resmungou-Você viu a cara dele? De raiva misturada com nojo?!

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