Capítulo 51

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𝒩𝒷🎭

Sento naquela cama dura da porra cheio de dor mas ainda querendo meu feijão papo reto.

Fecho os meu olhos respirando fundo.

Nb: Meu Exu caveira sei que não sou um bom filho, mas peço que me ajude nesse momento, sei que o senhor é o unico que pode me ajudar nesse momento, me de uma luz de como eu posso sair daqui- respiro fundo- Meu Malandro o senhor que me protege de tudo, por favor não faz minha mulher sofrer, por favor de um jeito de avisar a ela ou a o Hulk que eu to vivo, mostre em um sonho ou em alguma coisa

Vk: Esse bagulho funciona mermo?- encaro ele concordando- manda ele avisar pra Karol que eu to vivo também pô

Concordo e converso com meu Exu o unico que não me abandonou em nenhum momento.

Começo a bater a ponta dos dedos na minha perna fazendo o toque de um ponto.

Nb: Lá no morro era rei e na lapa respeitado, hoje numa linda Umbanda Zé pilintra é louvado. Só queria malandragem, vivia na boemia.
Era o rei do carteado toda noite e de dia.
É meu amigo... meu amigo zé pilintra, me livra de todo mal...- Canto baixinho sentindo aquela energia massa de apoio e conforto

Trinta: Temos um cantor, canta bem menor- balanço a cabeça- Canta outro ponto ai, gostei da tua voz

Nb: Essa aqui é foda se liga nesse ponto- digo me arrumando na cama- Fui acusado de trair maria Narvalha...
Numa noite em plena lapa
Com a padilha do cabaré.
Fui acusado de trair Maria Narvalha.
Numa noite em plena lapa
Com a padilha do cabaré.
Mas na verdade estava no meu carteado
Muito bem acompanhado com meus amigos de fé..
Voltei pra casa quando já era dia,
Lá na rua já se ouvia,
Malandro traiu a mulher
Mas falador pode falar o que quiser
Malandro que é malandro respeita a mulher

K2: Foda mermo, depois disso quero conhecer Essa religião- ele diz deitando- Canta outra pra eu dormi

Nb: Ala, sou babá agora?

Vk: É canta ai, tua voz é boa pra dormi

Nb: É que eu nasci na rua
E eu cresci na lapa.
Trabalhei de bar em bar, nunca ganhei nada de graça.
Eu me chamo maria Narvalha
Sou a mulher de zé
Mas toma cuidado comigo
Que o meu coração é na ponta do pé...

Paro de cantar quando eu vejo um cara de branco pelo corredor da sela me fazendo levantar rápido sabendo que era ele.

Meu Erê tava ali, ele escutou meus pedidos de ajuda.

Trinta: Que foi caralho? vai dormi.

Me aproximo mais das grades vendo ele entrar abrir uma porta e antes de entrar tira o chapeu e entra de vez.

Dou um sorriso de lado sabendo que ele não vai me abandonar nunca.

Atração PerigosaOnde histórias criam vida. Descubra agora