Not So Perfect | Draco Malfoy

CINCO

TUDO ESTÁ NO FUTURO
༛ ༺ ༻ ༛

{AVISO: pensamentos suicidas.}

Eliza começa a ver a luz quando seus olhos piscam e se abrem. Sua consciência lentamente voltando para ela.

A mão de Eliza se move ligeiramente, sentindo os lençóis de seda sob as pontas dos dedos. Sua cabeça rola para o lado, seus olhos olham para a cortina balançando devido à porta da varanda aberta. Do lado de fora, ela vê nuvens e o sol brilhando como um raio dourado e brilhante no quarto. Ela deve estar em um lugar alto. O quarto está vazio, com apenas uma pequena quantidade de móveis modernos decorados em tons escuros.

Mas então ela percebe.

Ela não deveria estar ali.

Onde ela está?

Ela se levanta e senta, com as mãos apoiadas nas costas e o cabelo caindo desordenadamente na frente de seus olhos. Sua cabeça lateja e ela se sente enjoada.

Ela está sozinha em uma grande cama vazia com lençóis de seda branca. Ela pode ouvir murmúrios de conversa na outra sala.

A última coisa que ela consegue lembrar é de ver Draco. A imagem ficou gravada em sua mente. Esta é a cama dele? Sua mente se encheu de muitas perguntas, mas ela também queria nada mais do que deixar aquele lugar. Ela não quer nada mais do que desaparecer.

Eliza rapidamente sai correndo da cama grande, seus pés descalços batendo contra o chão de madeira. Ela olha para o que está vestindo, uma grande camisa preta de botões que vai até o meio das coxas.

Esta camisa é dele?

Ela tem que sair. Agora.

Ela caminha apressadamente até as grandes portas de vidro que cobrem todo o lado da parede. Ela move a cortina oscilante para o lado e olha por cima do corrimão. Não! Ela deve estar a mais de cem andares.

Eliza rapidamente se vira ouvindo uma voz desconhecida ficar mais alta.  Instantaneamente, ela espia ao redor da sala, seus olhos pousaram em uma bandeja de comida. Ela corre até a bandeja e pega a faca que foi colocada em um guardanapo. Eliza se levanta, trêmula, segurando a faca.

Ela observa enquanto a maçaneta da porta lentamente abaixa e a porta se abre lentamente. Seu braço permanece alto, pronto para machucar qualquer um que tente qualquer coisa.

— Wow... — o homem levanta os braços, surpreso.

— ... Theo?! — Eliza engasga de surpresa, mas sua mente rapidamente pisca com memórias. De esbarrar nele no clube e ele encontrá-la no beco.

— Eliza, abaixe a faca... — ele disse calmamente, caminhando lentamente em direção ao corpo abalado dela — Eu não vou te machucar.

— Ele está aqui? — Eliza questionou Theo rapidamente, com a voz trêmula.

— Quem... — então ele percebe — Não! Ele não está aqui.

— Como vou saber que você não está mentindo? — Eliza perguntou tentando espiar por cima de seu ombro.

— E se ele estiver aqui. O que você vai fazer? Só há uma maneira de sair deste quarto...

— E estou disposta a fazer isso — Eliza respondeu com sinceridade, referindo-se à janela.

Os olhos de Theo se franziram com uma mistura de confusão e tristeza.

— Eu não vou deixar você fazer isso.