DEIXADOS PARA APODRECER
༛ ༺ ༻ ༛O corpo inconsciente de Eliza estava deitado imóvel sobre a mesa, com os braços fracos pendurados e a cabeça apoiada para o lado. Até que Draco segurou seu rosto e moveu sua cabeça novamente.
— Ela está inconsciente! — Draco gritou com Laya, que estava em pânico enquanto examinava o ferimento com as mãos trêmulas.
— Eu não posso fazer isso sozinha... eu... eu tenho que buscar ajuda...
Laya estava correndo para fora da pequena casa antes que Draco pudesse dizer qualquer outra coisa.
A casa, agora estava em silêncio. Nenhum som além da respiração rígida saindo da boca de Draco.
Ele agarrou a borda da mesa enquanto se inclinava para frente. Ele fechou os olhos e tentou imaginar qualquer outra coisa além do corpo dela, que parecia morto, deitado na mesa de madeira.
Mas tudo o que ele podia imaginar era como eles já foram felizes. Como a vida costumava ser simples.
Ele sempre pensou que eles iriam acabar juntos, que se casariam e talvez tivessem filhos e viveriam uma vida longa e pacífica. Mas isso... isso não é pacífico. Os últimos cinco anos não foram nada além de um inferno.
A porta se abriu e bateu contra a parede da cabana. Draco abriu os olhos e se endireitou ao ver Laya correndo de volta para dentro.
Draco estava prestes a falar, mas Laya falou antes que ele tivesse a chance.
— Ele está a caminho...
— Quem? — Draco perguntou rapidamente, exigindo saber a resposta.
— Nosso médico... — Laya disse e Draco sentiu o alívio sair de seu peito — Ele é mais bem treinado do que eu, ele vai ajudar.
— Ok — Draco sussurrou e assim a porta se abriu novamente.
— Bom dia, meu nome é Eugine — um homem alto, magro e de aparência idosa entrou com uma pequena bolsa marrom na mão.
Draco o olhou de cima a baixo e o observou enquanto ele caminhava em direção a Eliza.
De pé do outro lado da mesa, Draco observou Eugine colocar sua mão grande e magra na pele ensanguentada de Eliza.
— Você está certa Laya, isso é uma infecção...
— Você pode ajudá-la? — Draco questionou.
— Eu posso tentar o meu melhor — disse Eugine, olhando para Draco.
— Inútil — Draco murmurou baixinho.
Em seguida, colocou a mão sob o corpo de Eliza e foi levantá-la.
—Estou levando-a a um médico de verdade.
— Eu não a moveria... — Eugine disse calmamente. Quase como se ele realmente não se importasse.
— Não. Não há médicos de verdade aqui, mas Eugine é o melhor que temos — Laya disse enquanto avançava, colocando sua mãozinha pálida sobre a de Draco — Não há médicos por quilômetros. E você não pode aparatar daqui.
— Então, eu só devo confiar que esse velho pode salvá-la? — Draco disse.
— Sim! A linha da aparatação está a quilômetros de distância e mesmo se você chegasse lá a tempo e ela ainda estivesse viva, ela não sobreviveria à aparatação. Ela estaria morta antes de você voltar.
— Esse velho é a única esperança que você tem de que sua namorada consiga sobreviver — acrescentou Laya.
— Ela não é... — Draco balançou a cabeça — Deixa pra lá. Apenas faça isso. E se ela morrer eu matarei vocês dois.
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Not So Perfect | Draco Malfoy
FanfictionNot So Innocent - Livro 2 "Não éramos tão perfeitos afinal" Como duas pessoas que passaram por tanta coisa e perderam tanto por amor, poderiam se tornar inimigas? Draco e Eliza, agora eram inimigos mortais. Mas por que? O que aconteceu? E o que...