Capítulo 65

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Pov Noah

Ontem Sina entrou no 9° mês de gestação e a médica disse que não seria surpresa se nosso filho chegasse a qualquer momento a partir de agora.

Devido a isso, ontem Gisele e Joseph vieram buscar as meninas para que elas ficassem com eles até o bebê nascer. Não quero correr o risco de passar por algum perrengue e elas estarem por perto.

A ideia de que meu filho pode nascer a qualquer momento me deixa apavorado. Eu tenho tanto medo que aconteça algo com ele e Sina...

Mas não, eu não posso pensar nisso.

Preciso acreditar que tudo ocorrerá bem, não posso me desesperar, tenho que estar ao lado de minha esposa dando total apoio a ela.

Sina: Noah?- desvio meu olhar do computador para a loira que estava parada na porta do escritório

Noah: oi baby...- estiquei os braços para ela que veio até mim se sentando em meu colo- tá tudo bem? Precisa de algo?- passo meus braços por sua cintura

Sina: eu e o abacate estamos com desejo...- murmura baixinho deitando a cabeça em meu ombro e eu rio

Noah: mesmo?- ela assente- e do que você e o abacate estão com desejo?

Sina: de tacos...-sinto ela sorrir contra meu ombro- compra pra gente?

Noah: você vai mesmo me fazer sair de casa a essa hora da noite?

Sina: por favorzinho vai... você não quer que nosso filho nasça com carinha de tacos, ou quer?- diz manhosa e eu rio negando com a cabeça

Noah: está bem, está bem, eu vou comprar tacos pra vocês- ela sorri e distribui beijinhos por meu rosto- mas você irá comigo, não quero correr o risco de você entrar em trabalho de parto sem eu estar aqui...- passo a mão por sua barriga enorme

Sina: querido, nosso filho não irá nascer agora, ele está gostando de ficar aqui no forninho, não é amor?- ela fala com o bebê que chuta onde minha mão está

Noah: sei disso mas... não quero arriscar- desvio meu olhar para o chão

Sina: eu entendo- ela segura em meu rosto e deixa um selinho longo em meus lábios- então vamos, o abacate não aguenta mais esperar!

Rio de seu desespero e seguro na mão de Sina enquanto saíamos do escritório. Peguei minha carteira, a chave do carro e Sina foi buscar nossas blusas lá encima, já que estava bastante frio lá fora.

Noah: hey, essa não é a minha blusa?- perguntei ao ver a loira descendo as escadas vestindo uma blusa cinza que eu conhecia muito bem

Sina: era, agora ela é minha! Se esqueceu que minhas roupas não estão servindo mais?!- disse me entregando o moletom que segurava nas mãos

Noah: e as roupas novas que eu comprei pra você semana passada?

Sina: servem mas eu gosto de usar as suas roupas, são confortáveis e tem o seu cheirinho...- disse e eu não resisti a sua fofura

Entrelacei nossas mãos e nós fomos até o carro. Assim que chegamos no drive do restaurante mexicano, fiz nosso pedido que logo foi entregue e Sina nem esperou chegarmos em casa para comer.

A Nova Vizinha- NoartOnde histórias criam vida. Descubra agora