"PROPOSTA TENTADORA"

capítulo 20

Narra: Maycon,meu garoto! Josef bateu,o ombro do futuro genro.
Josef: acabei de me despedir de sua adorável mãe, claro que compreendo que Lucia precise economizar energia para viagem a Veneza, na semana que vem, casamentos em geral são muito cansativos, ainda mais quando a festa é grande, aposto que eles nem sabem o tamanho da lista dos convidados.
Narra: então incapaz de suportar muito daquilo, Alessandra virou-se e se afastou deixando Maycon, nas garras do pai, não apreciou ter que fazer aquilo, mas se ficasse teria dado um grito. Uma hora mais tarde Maycon retornou ao seu lado.
Maycon: não foi muito gentil da sua parte, mas não a culpo.Venha estamos de saída, a menos que queira ficar mais.
Aless: leve-me embora daqui por caridade!
Narra: demorou quarenta minutos até conseguir e se despedir de todos, em seguida Josef os acompanham até o carro, falando sem parar, por fim conseguiram partir, no automóvel Alessandra permaneceu calada, enquanto Maycon dirigia pelas ruas de Roma, após de algum tempo ela indagou:
Aless: você sabia não é? soube desde o momento em que recebemos o convite, e tentou me avisar ontem.
Maycon: imaginei que deveria haver um motivo para Josef se lembrar de repente de que era seu pai, perdoe-me foi uma decepção para você.
Narra: as palavras eram doces, embora Maycon permanecesse com olhar fixo na estrada, e nem ao menos segurasse a mão dela.
Maycon: chegamos. Não vou entrar, preciso voltar para terminar meu trabalho, boa noite.
Aless: boa noite, e obrigado.
Narra: quando Alessandra jogou a bolsa em um canto do quarto, e guardou a tiara, ficou de perto da janela sobre a luz do luar. sentindo-se sozinha e desamparada, naquela noite algo lhe foi tirado, algo que jamais teria de volta, antes houvera uma esperança, ainda que vaga, agora estava tudo acabado, aos poucos perdeu-se em desvaneios, e não saberia dizer por quanto tempo ficaria parado ali, quando ouviu alguém bater na porta.Ao atender deparou com Maycon, sem paletó do terno, e gravata, com bule de chá e uma xícara na mão.
Maycon: trouxe algo de que precisa chá em inglês.
Narra: Maycon serviu o  chá com leite, do jeito que a Alessandra gostava ,ela sentou na cama e agradeceu dizendo obrigada, está uma delícia. Ao sentar na cama Maycon, com uma expressão de bondade sentou perto dela.
Aless: Você não disse que ia embora?
Maycon: mudei de ideia, entrei e esperei, porque achei que você fosse descer, como não desceu bem talvez eu esteja começando a te  compreender a melhor, achei que precisava conversar com alguém, e sei escutar muito bem.
Aless: agradeço por ter vindo Maycon mas não há nada para dizer ah?! só tive certeza de uma coisa que acho que sempre soube, deveria ter encarado essa realidade anos atrás, pensei que eu tinha feito isso, mas me enganei.
Maycon: não vai cometer o erro de se importar com que Josef disse ou deixou de dizer, vai ?
Aless: não, de modo algum, afinal de contas ele falou tudo que sempre quis ouvir só que os elogios não se dirigiram a mim, mas sim a você, papai é um esnobe e só porque me tornei a sobrinha do Conde, agora de repente virei uma filha de novo.
Maycon: Alessandra, pare com isso, você é uma mulher bonita, forte inteligente, construir uma vida independente, graças ao seu talento não precisa dele, e nunca precisou.
Aless: Eu sei, eu sei, é bobagem não é?
Narra: de repente, as lágrimas começaram a correr, e Alessandra pois a xícara sobre a mesa da cabeceira, lentamente lamentando ter perdido o controle.
Aless: por que isso deveria significar algo? depois de tantos anos, não sou mais uma criança.
Narra: terminou a frase com soluço, e de imediato os braços de Maycon a envolverá firme, cheio de compreensão.
Maycon: de certo modo você é Alessandra, nunca deixamos de ser criança, os fantasmas estão sempre ali, durante a vida toda.
Narra: ela se segura o nele, pois não conseguia parar de verter aquela mágoa represada, por tantos anos.
Aless: papai nunca me amou...
Maycon: no começo amou, lembra-se de que você me contou que os dois se adoravam?
Aless: Se me amasse de verdade, não teria me descartado não acha?
Maycon: não sei algumas pessoas, amam assim de maneira superficial, outra ser um jeito diferente.
Narra: Maycon esfregou o rosto nos cabelos dela, e abraçou mais forte e disse :
Maycon: Eu estou aqui, eu estou aqui!
Narra: Alessandra tentou falar, mas não conseguiu. O que é Maycon, toma o rosto dela entre suas mãos, e disse conte-me.
Aless: nada estou melhor agora.
Maycon: Dúvido.
Aless: como acha que eu estou?
Maycon: parece uma menininha, que acaba de descobrir que o pai não a ama, mas não vai deixar levar pelo desespero, sabe que eu não mundo ainda tem muito a lhe oferecer.
Aless: não sei o que seria no momento nem ao menos sei se isso faz alguma diferença.
Maycon: nunca mais diga uma coisa dessas, eu a proíbo, só os fracos dizem que não se importa com nada, e você é uma fortaleza rara, é o tipo de pessoa que luta pelo que quer até o fim.
Narra: Ele estudou por um instante, e depois inclinou-se para beija-la nos lábios, primeiro de leve, era um toque muito delicado, mas o suficiente para trazê-la de volta a existência. Alessandra correspondeu encorajando-o  a continuar. Maycon, teve um momento de decisão e levantou a cabeça, encarando Alessandra preocupado, vieram até o quarto dela para oferecer e conforto, mas não daquele tipo, nos olhos dele Alessandra via "o homem de palavra" que ameaçava detê-lo. Assim reagiu de pronto, deslizando a mão pela nuca de Maycon puxando de volta para que seus lábios mornos pudessem dizer em silêncio o que ela desejava. estava pronta para ele, com a boca entre aberta à espera de mais um beijo. O sinal verde de Alessandra serviu de estímulo e Maycon decidiu prosseguir, os movimentos sensuais e decididos dele demonstraram que agora se sentir livre para fazer o que quisesse, antes de começar a explorar o interior da boca de Alessandra, provocou-a com a ponta da língua, a reação dela foi imediata e de eletrizante, nenhum outro beijo foram capaz de lhe causar tanta emoção, e aquilo não bastava agora desejava-o de todas as maneiras possíveis. Maycon beijou o pescoço de Alessandra, que suspirou trêmula era muito bom, sentido-lo beijando um seio enquanto a mão acariciava o outro o decote do seu vestido, para baixo mas não suficiente para Maycon que  impaciente, num gesto brusco, rasgou o vestido. Alessandra experimentou um frio repentino, quando seus seios ficaram amostra, parecia flutuar, como se sua alma se libertasse, queria o amor de Maycon, desejava a paixão dele, e jurou por si mesma que, se não pudesse ter o amor teria a paixão. Ele pôs a cabeça entre os seios dela, sentindo com a língua a maciez da sua pele, onde quer que a tocasse, a resposta é imediata, com arrepios incandescentes que se espalhavam pelos braços, pernas e entre as coxas roliças, o vestido fora rasgado até a cintura e, à medida que Maycon a tocava e ok e notava,o brilho no olhar de Alessandra, lendo neles um sinal de consentimento, forçou ainda mais o tecido e rasgou ainda mais. Alessandra se aproximou e começou a desabotoar a camisa de Maycon, terminou e desabotoar e jogando a roupa longe, trouxe Alessandra  para mais perto de si. Alessandra queria que a luz fosse mais forte, para que pudesse vê-lo no entanto experimentava apenas a sensação da nudez dele compra seu corpo. com movimentos  lentos e sensuais, as mãos de Maycon, a exploravam na intimidade, fazendo Alessandra se contorcer, numa sensualidade que nem ao menos sabia que possuía, também começou a explora-lo e descobriu que os ombros e Maycon, eram tão Largos quanto imaginara, quando o vira de paletó, as costas longas e flexíveis, os quadris estreitos, em seus pensamentos delirantes, Alessandra se prometia que faria aquilo muitas vezes com Maycon,e aprenderia os carinhos preferido dele, saberia provoca-lo, enquanto isso, ia aprendendo, e era maravilhoso.
Maycon afagava as coxas de Alessandra, deixando-a alucinada, ela soltou um longo gemido, e Maycon se mexeu um pouco, para conseguir ver o rosto dela, agora sob o travesseiro com os magníficos cabelos despenteados.
Alessandra teve a impressão de que uma murmurará o nome dele, não estava bem certa. E no instante seguinte Maycon se  colocava entre suas pernas, e  enlouquecendo-a cada vez mais, até que estivesse pronta para o momento de penetrá-la.
Então, tudo ficou no lugar certo, perfeito como deveria ser...
Ele se movia com impeto dentro dela, enquanto Alessandra adorava a cada segundo, viu que Maycon tocava lhe a face, de leve.
Era difícil acreditar que ele fosse capaz gestos tão carinhosos. Não combinavam com Maycon que conhecia, tão senhor de si, mas talvez combinasse com homem sensível que se escondia no fundo do seu ser.
E naquele momento, era esse Maycon que acariciava, Alessandra tinha certeza disso.
Foi quando todos os pensamentos coerentes se apagaram, e a volúpia tomou conta de tudo.
Alessandra teve a impressão de que se dissolvera n o ar, o mundo se partiu em milhões de partículas que iluminavam o universo, antes de ser juntar outra vez, para se recomporsem, no entanto se o mesmo a terra jamais seria como antes.
Tentou dizer algo, mas Maycon pois os dedo em seus lábios, e com os braços ao redor dela, murmurou palavras de amor. Um tupor intenso tomou conta de Alessandra, até que caiu no sono ainda nos braços de seu amor.
De amanhã bem cedo, ainda tonta de sono, Alessandra percebeu uma movimentação no leito. Ergueu as pálpebras e viu Maycon se levantando em meio a penumbra.
Na véspera, sentira o corpo dele, mas tiveram a chance de vê-lo. Agora o via por inteiro, as pernas longas, esguias, mas de coxas musculosas, os quadris estreitos e fortes.
Lembrou-se da força, de como ele a levará ao êxtase,e essa recordação a fez se aquecer por dentro, se ele quisesse fazer amor mais uma vez, ela não se oporia...
No entanto, Maycon se vestiu as presas, Alessandra fechou os olhos e para mais permaneceu deitada, observando os movimentos dele, esperando que a acordasse para se despedir, ou quem sabe a beijaria, e Alessandra então lhe daria um abraço. Mas os movimentos cessaram e houve um longo silêncio.
Quando ela tornou a abrir os olhos, viu o de pé, diante da janela, cabisbaixo, a imagem típica de um homem transtornado, parecia mergulhado em tormento diante de uma cena que o perturbava. Por fim, endireitou os ombros e sacudiu-se como se quisesse despertar de um transe e afastar os monstros particulares, em seguida saiu do quarto.