✞︎2-Atividade

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Rubens.

Dia seguinte.

Acordei com o sol da manhã entrando agressivamente em cada poro da minha pele, levantei e fui procurar minhas roupas, tomaria um banho e almoçaria antes de ir à faculdade.

— Aonde está minha camisa preta? — Perguntei a minha irmã, vendo-a passar no corredor rumo ao banheiro.

— Eu vou saber oxe, a camisa é de quem? Então — Respondeu mal-humorada.

— Mãe! — chamei, revirando os olhos.

— O que foi menino? — Apareceu à porta.

— Aonde está a porcaria da minha camiseta preta? — Questionei sem um pingo de paciência. Além de mim, ela era a única que mexia na minha gaveta de roupas com frequência.

— Joguei fora — Respondeu tranquilamente.

— Por que você jogou minha camiseta fora? — Quase gritei.

— Porque era feia, não gosto daquele tipo de desenho, usa aquela azul-escura que seu pai te deu de aniversário, muito mais bonita — Sugeriu, com uma tranquilidade irritante.

Inacreditável.

— A camiseta era minha! Com que direito você jogou fora? E daí que não gosta da cor? Quem tem que gostar sou eu! — retrucou, desacreditado na tranquilidade com que ela disse o que tinha feito.

— Olha o tom que você fala comigo garoto! Não adianta mais encher meus ouvidos, já joguei fora, usa a outro e pronto! — Impôs severamente, me dando as costas e saindo do quarto.

— É só uma camisa Binho, para de encher vai — resmungou Tamar, após sair do banheiro.

Respirei fundo e a ignorei.

Marta queria me testar a paciência, logo eu que já não tinha muita. Precisava manter a cabeça fria, tinha um longo dia pela frente.

Vesti a tal camisa azul, bermuda e tênis e ajeitei os cabelos crespos (estavam grandes e eu não queria cortar ainda) e segui à cozinha, aonde a minha família tomava café.

— Ave Maria! Passou o frasco inteiro de perfume — Tamar abanou a mão em frente o próprio nariz para afastar o cheiro.

Cesário riu.

Somos feitos de sangue e mentiras [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora