Taissa é uma estudante de astronomia que por obséquio do destino acabou se afastando de seu amigo. Quando as aulas voltaram na universidade em que estudam, os dois retomam convivência, ela acaba notando estranhos comportamentos do ex-amigo, sem imag...
Apesar de odiar ter que ir embora daquele lugar maravilhoso, longe dos humanos e do estresse da faculdade, precisava fazer o que garantiria que eu conseguisse matá-lo de uma vez por todas dentro da minha mente.
Taissa dormia, enquanto eu dirigia, chegamos em pouco tempo. Ela disse que ficaria na casa de Maria, pois a amiga precisava de seu apoio, agora que havia perdido o pai.
Kaylian pediu para ficar na minha casa por alguns dias, até se estabilizar, isso atrapalharia me livrar de Marta e Cesário, entretanto disse que sim, para não levantar suspeitas.
Disse que poderia ficar à vontade, pois eu resolveria algo e voltava tarde.
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No inferno o tempo passa diferente da terra, portanto tinha tempo suficiente ainda para completar o ritual.
Retirei a adaga do meu bolso e cortei a palma da mão, sangue escorreu contra o fogo que acendi.
Em poucos minutos estava em casa, no meu lugar de origem. Aonde eu podia ser quem eu era.
— Bem-vindo de volta, irmão — Fui recebido por Micalia, uma de minhas irmãs mais novas. Abracei-a, tomando cuidado com os chifres enrolados sob seus cabelos vermelho-sangue.
— Cadê Azazel e Lilith? — Perguntei, seguindo-a pelos corredores quentes.
Micalia sorriu, presunçosa.
Micalia teve um caso passageiro com Az e terminaram se distanciando, a razão não fiquei sabendo ainda e nem me interessava perguntar naquele momento tão crucial. Egoísta?
— Não o vejo há um tempo, o que está tramando Bas? — Tamborilou os dedos em sua barriga exposta.
— Em poucas horas vai saber Mica, chame nossa mãe, quero vê-la — disse, me despedindo após bagunça seus cabelos encaracolados.
Descendo a escadaria de pedra, encontrei Az no fundo, o altar preparado, os alabastros acesos ao redor e todos os utensílios também prontos.
— Cadê ela? — indaguei, sem paciência.
Tamar seria a peça principal ali.
— Vou buscá-la — falou, saindo atrás da mulher humana. Logo senti a presença de alguém entrar.
— Veja só, o bastardo de Lilith retornou! — Satirizou, na intenção de ofender.
— Posso ser bastardo, mas ainda sim sou mais do que você e tudo que unca conseguiu ser — Revidei, ríspido.
Leviatã fez as chamas se agitarem.
— Seu retorno te trará algum triunfo? Ou o mundo mortal não tem mais graça sem a sua boneca mortal? — Soltou uma gargalhada estridente.
— Dobre a sua língua imunda para se referir a ela seu porco! — Desferi um soco contra seu peito, a ira fez meus olhos mudarem.
Ele me lançou um olhar porco, cheio de pensamentos podres.