✞︎11-Sacrifício

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Rubens

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Rubens.

Sai do carro e fui até o banco de trás, tirei o corpo e fechei o veículo, arrastei-o da beira da estrada até mata adentro.

Está escuro, porém consigo enxergar graças a meus olhos da forma original.

- Olha só, alguém saiu do controle - A voz de zombaria dele surgiu entre as árvores.

- Cala essa maldita boca, se não vai ajudar, some - retruquei, jogando o cadáver no solo quando já tenho uma boa distância da margem.

- Eu vou te ajudar, mas isso vai te custar caro - Se disponibiliza preguiçosamente.

- Conseguiu descobrir como silenciar esse imbecil de uma vez por todas? - Questionei, me transformando em meu estado original, assim poderia cavar com as garras e enterra-lo.

- Pobre infeliz, teve o azar de cruzar o caminho de um demônio estressadinho feito você - Riu de um jeito sádico.

Comecei a cavar, ajoelhado na terra seca.

- Diga de uma vez seu inútil! - Vociferwi, jogando terra nele.

Azazel rosnou.

- Iria sugerir que usasse o sangue dele, mas está morto... ela me disse que você precisa usar o sangue de alguém como um sacrifício, de preferência mata-la, mas essa pessoa tem que ter uma ligação muito forte com o seu amiguinho aí dentro - explicou, apontando minha cabeça.

A única pessoa que vem na minha mente...

Não, ela é parte disso, não posso machuca-la.

- Não há outra maneira? Se eu retirar apenas o sangue da...

Espera um pouco.

Tamar!

- Você terá que acabar matando, não há outra alternativa, é um sacrifício, assim que a lua estiver cheia, um punhal de prata pura, à meia-noite, faça, quando antes fizer, mais chances tem de dar certo - Continuei, gostando de dar aquela explicação sombria em meio ao cenário mórbido.

- Agora vamos ao que interessa! - Deu um sorriso largo de empolgação.

- O que? Vai me pedir roupas novas? - Supus, pois às vezes ele andava vestido como se fosse para um Carnaval, do jeito que estava naquela noite, vestindo uma saia vermelha reta, sapatos de saltinho de couro e uma gargantilha contendo um rubi no meio.

Fora o glitter no canto dos olhos.

- Quero ela - Impôs sua condição.

Um brilho sombrio tomou suas írises.

- Quem? - Esperei que a resposta não fosse a que eu imaginasse.

- Taissa - disse.

- Nem morto você vai tê-la! - Quase gritei aos quatro ventos.

Somos feitos de sangue e mentiras [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora