FAKING IT - Phandon.

The very first night

Hope Mikaelson pov.

Definitivamente Taylor Swift escreveu "touble" para mim. Fui a lugares que nunca tinha ido antes, subi até os último degrau para chegar no paraíso e simplesmente me joguei do céu caindo como cocô de pombo no chão.

A culpa se tornou uma fiel inimiga, todo o tempo na minha mente. Eu era de fato tão intrometida assim? Ou minimamente nobre?

— Hope? — Landon me chama pelo nome. Eu simplesmente desliguei enquanto conversava com ele. As coisas mal esquentaram e eu já joguei um balde de água fria no que podíamos ser.

— Me desculpa. — Olhei no fundo do seus olhos verdes. Finalmente aquelas pessoas passando ao nosso redor estavam se dispersando. — É difícil se concentrar quando a morte pode estar literalmente em qualquer lugar dessa escola.

— Não acho que a Penélope iria te machucar. Infernizar você com certeza. Machucar eu tenho dúvidas. — Landon tentou me tranquilizar. Deu um sorriso suave.

— Seu achismo já é uma grande otimismo para o meu caso. — Choraminguei. — Já fazem alguns dias, e eu ainda respiro. Isso é estranho.

— Penélope tem uma baby vampira para aprender a se comportar, você vai ficar para depois.

— Isso deveria me aliviar ou ferir meus sentimentos? — Sorri. Era o dia menos estressante que eu tinha desde aquela bagunça toda.

Landon se despediu com a promessa de que iríamos nos encontrar no seu quarto naquela noite. Dei um beijo na sua bochecha. Estava voltando a me sentir eu mesma. Foquei nos estudos.

Vi Lizzie de relance apenas uma vez, o vampirismo caiu muito bem naquela vadia. Iria ficar pela eternidade impecável. Mas eu não podia negar, doia.

— Você não disse que tinha certeza de que o Landon estava trocando mensagens com a Penélope assim que você chegou? — Maya me questionou quando contei da minha interação com Landon.

— Sim. Ele estava. Eles tem se falado. Mas eu não posso perder os dois.

— Você prefere perder seu futuro namorado ou a vida?

— Não seja tão pessimista. — Pedi a Maya. Eu precisava voltar incontrolávelmente a agir como uma adolescente normal.

— Eu ainda acho que você deveria deixar a poeira baixar. Mas se você quer se arriscar? Cada um se humilha da forma que quer. — Maya respirou fundo.

— Eu sinto coisas. Pelos dois. Ela lá com raiva de mim. Eu não.

— Você é uma vadia. — Maya cospe. — Não me olha assim. Não consegue se decidir entre duas pessoas. Ao menos Landon não é um manipulador.

— Gostaria que isso ajudasse. — Me joguei na cama observando o teto. — Eu sei que não parece que eu estou de coração partido.

— Você se apaixonou por um coração de manteiga e um coração de pedra. Se é que tem um coração aquilo lá. — Maya ri. — Eu sinto muito. Queria poder te ajudar.

— Eu sei.

Eu estava decidida a não ficar mais tão deprimida, Penélope e eu estávamos longe de resolver os nossos problemas, e por maiores que fossem ainda havia esperança, mas amanhã é um novo dia. Eu consigo isso.

Respirei mais fundo. Concentrando o lobo que havia em mim na lua, tentando obter seu sábio conhecimento e ajuda. Meu peito se acalmou. A luz da lua me invadiu pela janela. Dali a paz se instaurou como se todo problema fosse se resolver de uma forma lógica.