Hope Mikaelson P.o.V
Observei a mesa que antes acostumava com duas pessoas se tornar de repente lotada, e quase totalmente preenchida, alguns dos seus lugares deveriam ter pessoa que ainda não pertenciam aquele grupo.
Me sentei, meu estômago lotado de borboletas fazia meu coração palpitar, tudo estava especialmente ótimo naquela manhã. Isso me assustava mais do que confortava. Deveria ser algum complexo que minha psicóloga poderia me explicar, se eu tivesse uma.
— Vocês duas entraram num quarto, e resolveram isso em meia hora? — Lizzie questionou. Tomou um gole do que parecia ser um milk-shake com um canudo vermelho, ou transparente, não reconheci. — Qual a mágica, Mikaelson?
— Resolvemos em cinco minutos. — Penélope fez questão de destacar. — Aí. — Reclamou quando eu a belisquei.
— Continua de boquinha fechada igual a gente combinou? — Sorri falso. Voltei meu olhar para Lizzie que estava em minha frente. — Eu fiz todo o trabalho. Menti descaradamente.
— Eu não sei como vocês funcionam. — Lizzie deu os ombros. — Mas que bom que fazem, quem sabe Penélope não sossega.
— Ah, eu sei como funciona. — Josie se manifesta, até então a garota estava fora da conversa, mexendo no celular, e tomando seu café preto, amargo como sua personalidade. — É nojento. — Usou a mão para fingir vômito. — Vocês são nojentas.
— Se fosse com você, você não estaria reclamando... — Penélope começa a provocar sua colega de quarto.
— Penélope, cala a boca.
— Meu deus. Eu não posso falar nada. — Cruzou os braços emburrada, desviando seu olhar.
— Ela te venceu pelo cansaço? — Perguntei para Josie. Eu não sabia muito da relação das gêmeas com Penélope, não quis perguntar anteriormente.
— Eu conheço ela desde os oito anos, agora imagina. — Josie me aterroriza. — Se eu fosse você, Hope, eu ia repensar.
Penélope arregala os olhos, me encarando, morrendo por dentro por não dizer nada. Indignada. O que era hilário.
— E só fica pior quando você dorme com ela. — Lizzie completou. As irmãs agora sorriam pelo meu sofrimento.
De certa forma, me sendo confortável, rodeada de pessoas desconhecidas que possivelmente deixariam esse posto muito rápido. Eu sorri também. Não demorou muito até que o resto das pessoas saísse para o café.
Tentei não deixar com que a ansiedade me controlasse.
Maya passou pela porta, me procurando com os olhos, eu falei o básico com ela desde que tinha acordado já que pretendia passar alguns instantes sozinha absorvendo as informações.
Me virei para a vampira sentada ao meu lado, exigindo o máximo de sua atenção, como quem treina um animal a um comando simples.
— Você só precisa dizer, e ela só precisa ouvir. — Pedi. Era nítido que eu precisava daquilo. — Por favor, não torne as coisas mais difíceis.
— Eu sei pedir desculpa.
Eu a encarei. Assim como Lizzie e Josie, conhecendo sua personalidade narcisista e convencida.
— A culpa não é minha de que VOCÊS estão sempre erradas. — Disse ela, convencida. Suspirei.
Todos se dispersaram, desviando seus olhares da óbvia tensão. Maya se junta a mesa, ao lado de Lizzie que a lhe dá bom dia, ficando de frente para Penélope.
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FAKING IT - Phandon.
Teen FictionHope nunca pensou em viver um romance clichê, para uma loba em uma escola de sobrenaturais essas coisas pareciam besteira, até se pegar completamente apaixonada por um bruxo, ela tem a brilhante ideia de usar uma vampira, tão popular quanto a mesma...