Hope Mikaelson PoV.
Tinham coisas sobre meu passado que nem sempre eu poderia fugir, a mais forte delas era a personalidade do meu pai. O implacável Klaus Mikaelson.
Era tarde da noite, o castigo era severo para quem não estava na cama, com tantas bruxas pelo corredor o diretor deveria ter a ideia de que não tinha chance algumas de nos fazer obedecer. Eu tinha meus interesses naquela, coisa que comumente não me agradava eram as pequenas festinhas, mas tinha alguém lá que eu queria. Os peguei quase na saída da frente.
– Hope Mikaelson. – Sua voz me assustou levemente. A vampira estava encostada na parede com os braços cruzados. – Me seguindo?
– Penélope.. alguma coisa. – Falei para provocar. – Vim te comunicar algo.
– É bom que seja algo importante, eu estou ocupada, e com fome. Você seria uma ótima comida. – Penélope falou se aproximando o suficiente para parecer uma ameaça. Seu tom deixava isso claro.
– Mais um passo e eu te mordo. – Ameacei de volta, olhando direto nos seus olhos verdes. É os boatos eram verdadeiros, ela era mais bonita de perto, o cabelo nos ombros, o estilo elegante no seu blazer com as mangas dobradas, o rosto perfeitamente simétrico, os olhos levemente puxados. E claro, suas tão características presas.
– Tem atitude, eu admiro isso, só não estou com paciência. – Penélope se mantém tão firme quanto eu. – Quer apostar quem é mais rápida?
– Eu vou te dizer o que eu vim aqui para dizer. – Eu mesma dei mais um passo afim de desafiá-la a fazer algo. – Você e eu estamos saindo a partir de hoje.
– Você se esfregou em alguma planta errada, lobinha? – Penélope debochou. Ela já estava saindo quando eu a puxei pelo braço.
– Você é popular, eu sou popular, você quer irritar Lizzie Saltzman, eu quero irritar Lizzie Saltzman. – Expliquei da forma mais simples. – Única coisa é que você não pode me beijar.
– Armação tosca. – Penélope repreendeu. – Acha que algo assim vai funcionar, e presume que te não poder te beijar é uma regra quando é só obvio.
– Já entendi por que as pessoas não gostam de você. – Revirei os olhos, larguei seu braço e me recompus. – Tentamos amanhã, se não a irritar você pode inventar o que quiser sobre nosso termino.
– Parece justo. Mas o que Lizzie fez para você? – Penélope perguntou curiosa.
– Precisa ter feito algo? Eu gosto de irritá-la. – Sorri falso. – Te vejo amanhã no café?
– O que você está esperando exatamente? – Penélope pareceu confusa com minha pergunta.
– Isso não vai ser igual aqueles filmes idiotas onde as pessoas fingem namorar e se apaixonam, e bla bla bla, só fique por perto, eu finjo rir das suas besteiras, a gente se abraça, mãos dadas, e no fim da noite a gente não é mais nada. – Deixei nítido que não tinha intenções como ela esperava.
– Tão amadora. – Penélope me puxou pela mão me arrastando para fora. – Se vai ser minha namorada tem que estar comigo, eu não posso aparecer do nada com alguém.
– Detalhista. – Falei me deixando levar, de certa forma ela tinha razão.
– Admite que eu estou executando seu plano melhor do que você. – Penélope sorriu convencida.
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FAKING IT - Phandon.
Teen FictionHope nunca pensou em viver um romance clichê, para uma loba em uma escola de sobrenaturais essas coisas pareciam besteira, até se pegar completamente apaixonada por um bruxo, ela tem a brilhante ideia de usar uma vampira, tão popular quanto a mesma...