Two love, one mouth

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Hope Mikaelson Pov.

Sentir que grandes aprendizados vem através da dor é o oposto do que temos como autodefesa. Isso não deixa de ser verdade por ser uma das coisas mais injustas em viver.

A dor não trás coisas boas, ela vem acompanhada de milhões de sentimeiros que se confundem, e nenhum deles é bom. Por muito tempo livre de tudo isso. E agora é só depois.

Meu rosto molhado de lágrimas após horas de agonia eram o grande culpado por toda a reflexão, dor é apenas dor.

Um sopro da natureza permitiu que Maya respirasse novamente, seguindo de uma tosse, a garota assustada sentou-se na cama, observando os todo seu redor.

— Como você tá se sentindo? — Perguntei, sentada ao seu lado.

Na minha cabeça essa tragédia grega poderia ser narrado com "Nunca pensei muito em como iria morrer...", agora poderia enxergar até até os fios do cobertor embaixo de sua pele. Ouvir até o suspiros dos pássaros no jardim.

— Eu não sei. — Levou a mão na cabeça. — Minha cabeça dói. Minha garganta pior ainda. Dói falar.

— Me desculpa. — Pedi. — Não precisa dizer o quanto me odeia ou quanto eu sou uma filha da puta. Eu estava errada.

— Hope... — Maya chama fraco. Minha visão estava ardida, mal podia encara-la ou achar formas de dizer o quanto senti por aquilo. — Eu não sou uma vampira.

— Que? — Questionei aliviada, mas furiosa. — E-eu vi você bebendo sangue.

— Eu bebi. — Afirmou. Então deu uma pausa. — Não sinto nada aumentado, nem fome, nem dor de dente ou sei lá o que aqueles sangue sugas sentem. Eu me sinto só eu.

— Erva do lobo. — Me levantei da ponta da cama. — Vou pegar. Vamos testar. — Hiperventilei.

— Confia em mim. Eu saberia se não fosse mais uma loba. — O brilho nos olhos de Maya deveriam me tranquilizar, mas me confundiam ainda mais. — E eu vou matar sua namorada.

— Só se ela descobrir como reviver depois que eu enfiar uma estaca... — Cortei minha fala expondo o nervosismo. — EU NAO VOU NEM DIZER ONDE. EU VOU. EU VOU.

Continuei repetindo enquanto passava pela porta, atravessava o corredor, e procurava qual ala o quarto da vampira mais odiada do meu dia estava.

Indignação era a palavra mais apropriada quando tentei repensar a situação por um segundo, como ser enganada daquela forma podia ser tolerável? Meu coração quase explodiu. 

Bati com as duas mãos fechadas na porta, como se estivesse socando-a.

— EU VOU DERRUBAR ESSA PORTA. — Gritei. Então tropecei para frente.

Me recompus rapidamente. Entrando no quarto. Percebi que Penélope estava acompanhada. Analisei a situação. A vampira me olhou de cima a baixo. Sabia o que tinha feito.

— Você. — Apontei para Josie, a garota que abriu a port, possivelmente com protestos. — Sai antes que sobre para você.

— Eu ainda não sei por que chamo esse quarto de meu. — A bruxa deu os ombros. Acostumada de fato. E sem paciência para shows.

— Hope. — Landon, a única pessoa que me nos separava e impedia que eu usasse uma escova de cabelo, a primeira coisa de madeira que vi, como estaca.

— E você cala boca, Landon. — Apontei para o garoto que engoliu em seco. — Não se mete.

— Eu imagino que queira dizer obrigada. — Penélope sorriu mostrando os dentes. Era uma provocação.

FAKING IT  - Phandon.Onde histórias criam vida. Descubra agora