Our secrets followed us everywhere

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Hope Mikaelson PoV.

Em algum momento da minha vida eu perdi o controle totalmente do que estava acontecendo, eu só seguia o fluxo da água, boiando como uma folha caída indo para uma cascata. Essa era eu. Você pode pensar que nessa analogia eu sou a folha, mas não, eu sou a própria cascata. É sempre ladeira abaixo.

Eu nunca pensei em viver um clichê, minha vida sempre tomava rumos tão estranhos, mas as relações vinham de forma natural, e inesperada. Até ela.

— ...Depois disso, da vida, ou disso ai, o que tem? — Landon questionou. — Qual a graça de ser imortal? 

— Eu vejo tudo de forma aumentada, eu sinto mais, eu sou rápida, quase nada me machuca, posso obrigar quase todo mundo a fazer o que eu quero. — Penélope estava se vangloriando dos poderes.

— Vampiro cai bem em você. Arrogante. — Critiquei olhando a paisagem. Estávamos andando pela cidade, Landon e eu poderíamos aproveitar um pouco do sol. Mas eu estava de mãos dadas com Penélope. — Não é por quê é uma vampira que precisa agir assim.

— Deveria ter me conhecido como humana, eu era muito pior. — Penélope diz num tom convencido tão irritante. 

— Vocês brigam assim o tempo todo ou... — Landon observou. 

— Noventa por cento do tempo. — Revelei. — Ela é irritante. 

— Ela é estressada, e eu tenho um temperamento complicado. — Penélope estava o encarando por algum motivo. 

— Obrigada. — Landon deixa nós duas extremamente confusas.

 — Como? — Penélope indaga. 

— Você falou sobre meus olhos. — Landon explicou. Ele arregalou os olhos. — Legal o relógio, não é? Destruíram o inferno por aqui. Por isso perguntei o que vinha depois. 

— Eu particularmente odeio essa ideia de céu ou inferno, parece só que nossa vida é um teste, seria melhor que nós só.. puff. — Falei quebrando o gelo gigantesco que ficou entre os dois. 

— Eu particularmente adoraria estar no céu. Mas eu acho que meio que estamos nele. — Landon falou otimista. — Eu estou. 

— Eu não poderia discordar menos. E olha que eu adoro estar viva. Mais ou menos. — Penélope não sabia a horar de para de falar besteira mesmo. 

— Eu sou obrigada a ficar do lado da Regina George vampira. — Falei brincando. — Sem ofensas, amor. 

— Eu estive pensando sobre virar um vampiro, eu acho que, sei lá, eu estaria mais feliz sabendo que eu tenho mais tempo. — Landon me fez engolir em seco. 

— Eu posso resolver isso para você. — Penélope se ofereceu. 

— Credo. E ficar com essa cara para sempre? — Landon brincou. — Vou esperar até uns vinte e cinco. 

— Pobre Landon, o que falaram para você? — Penélope questiona. 

Foi quando o mundo passou um pouco mais devagar. De repente diante de nós estava uma garota, claramente vampira pela sua velocidade aprimorada, ela parou atrás de Landon segurando sua cabeça de forma ameaçadora, seu rosto parecia de uma fúria, como na mitologia. 

— Pensou que sua fama não tinha chegado aos meus ouvidos? — A garota perguntou. — Eu só não entendi o que você está fazendo andando por ai ao invés de vir ao que interessa. Erro amador, não faz o seu tipo, vi o que fez ao Fell. — Minha mente tentou processar. 

— Não achei que tivesse amigos bruxos que fariam um anel, estaria atrás de você em duas horas. — Penélope se explicou. — Eu ouvi sobre você do Ethan, mais do que eu gostaria, admito. 

— E quando chega a parte que você me solta? — Landon perguntou. 

— Cala a boca, bonitinho. Você é a princesa em perigo no momento. — A vampira barbie falou. — E então, eu largo eles, e vocês vão embora ou.. eu realizo o desejo dele? — Ela rasgou o pulso com a própria presa, e o obrigou a beber. 

— Não é uma coisa muito inteligente. Eu vim antes de você, apesar desse rostinho lindo, logo eu sou mais forte, e eu tenho uma loba do meu lado, e esse ai é um bruxo, então eu acredito que se transformar ele, vai ser mais um vampiro contra você, mas o melhor de tudo é que eu vou atrás de você. E eu vou arrancar o seu coração. 

— Nenhuma palavra, Mikaelson? — A vampira provocou. 

Deixei apenas meus olhos se transformarem em negros com a íris amarelo brilhante, era o suficiente para o começo da transformação, coisa que eu poderia ou não escolher fazer. 

— Vocês fizeram a escolha de vocês. — A loira falou. 

Foi pouco antes do estalar do pescoço.

— CARALHO. — Falei chochada. 

A loira se afastou de Landon milésimos de segundo antes da sua expressão mudar completamente, foi quando Penélope quebrou o pescoço dela. 

— Quão perigoso é eu levar uma vampira sem humanidade para dentro da escola? — Penélope se questionou empurrando o corpo da loira com o pé. — Ela vai caber no meu porta malas, a resposta é sim. 

— Você tá bem?— Perguntei me aproximando de Landon que estava limpando a boca. 

— Um pouco enjoado. Mas, vivo. — Landon era bem otimista. 

— Por que ela afastou de você? Medo de mim? Eu aposto que sim. — Penélope disfarçou sua confusão dessa forma. Eu já estava conseguindo a entender um pouco melhor. 

— Eu liguei a humanidade dela. — Landon falou. 

— Como? 

— Ele não é bruxo, é um psíquico— Penélope parecia ter matado a charada. — Estava lendo a minha mente, seu safado. Por isso sabia o que eu estava pensando sobre seus olhos. 

— Para a minha defesa, eu estava apenas tentando encontrar o que dizer quando ouvi você pensando, é.. é mais difícil do que parece. — Landon parecia se perder nas próprias palavras conforme ia as dizendo. Agora fazia mais sentido, ouvindo os pensamentos dos outros poderia ser muito mais difícil dizer algo. 

— Você faz isso o tempo todo? — Perguntei curiosa, escondendo meu medo. 

— Eu tento não, mas é mais forte dependendo do que estão pensando. — Landon parecia nervoso. Estava desesperadamente tentando se explicar. — Não me entreguem pro Alaric, eu acho que ele me tiraria da escola. 

Penélope pareceu bem séria. Ela foi até o garoto, eu só cruzei os braços, esperando a magia acontecer. A vampira colocou as mãos no ombro do garoto. 

— Você tem o poder do Edward, eu jamais entregaria você. — Penélope bagunça o cabelo dele antes de se voltar ao corpo da vampira no chão. 

— Crepúsculo? — Landon ficou confuso.

— A gente gosta. — Falei, era como incluir como algo meu e dela. Isso era esquisito. 

— Loba, me ajuda com o corpo. — Penélope mandou. Ela nunca pedia nada, tão irritante. E lá estava eu colocando o corpo de uma vampira no porta malas de um Jaguar junto da minha namorada de mentira que era uma caçadora. Vida perfeita. Bem normal. 

Heda Xxx.













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