Hope Mikaelson Pov.
O tempo parecia ter acelerado, o relógio correndo, enquanto eu estava em câmera lenta.
Levei algum tempo para assimilar qual seria o próximo passo, uma vez que estava sozinha naquela escola. Tentei entrar em contato novamente com Penélope o que parecia impossível.
— Estava me procurando? — Jade se aproxima por trás enquanto estou no salão principal sentada nas escadarias.
— Garota. Nunca mais faça isso. — Botei a mão no peito. Assustada. Peguei meu telefone que derrubei escada abaixo. — Acho que eu perdi uns quinze anos de vida agora.
— Desculpa. — Diz Jade se esforçando para segurar a risada. — Tá tudo bem?
— Tá. Eu acho. São uns anos a menos aí de sofrimento. — Tentei focar minha cabeça. — Eu tava te procurando sim, qual a sua idade Jade?
A vampira ergue a sobrancelha confusa.
— Tá, não queria ser tão indelicada. Tu pode vir comigo? Acho que aqui não é o melhor lugar para conversarmos.
Andando para longe dali fui reformulando o que queria dizer, eu decidi ser sincera sobre o que de fato era o objetivo daquela conversa.
— Quero saber o que te faz ser uma estripadora.
— Meu pai era um vampiro estripador. Para alguns de nós é genético. A falta de controle. A fome. — Jade olhava para baixo, envergonhada, encantando as folhas do outono caidas sobre o solo. — Eu sou velha. — Dá uma risada sem vontade. — Na verdade eu sou tão velha que não consigo lembrar minha idade. Depois de muito anos com a humanidade desligada você esquece. Tudo. Perde quem você é.
— Você tem a humanidade desligada há anos. — Suspirei frustrada. Minhas teorias não tinham se confirmado. — Por que atacou a Lizzie? Por que a transformar?
— Eu não sei. — Deu os ombros. — Depois de um tempo nada mais faz sentido. Eu só senti. Senti algo vindo dela. Ela estava pronta. É a melhor resposta que consegue em todo esse tempo.
— Isso não faz sentido. — Pensei alto. Então de fato a teoria da cura seria a mais apropriada.
— Eu sei. — Jade olhou para mim finalmente. — Acha que a Lizzie me perdoaria?
— A imortalidade caiu como um vestido para Lizzie. Ela devia um obrigada a você. — Brinquei. — Ela é narcisista, mas não é rancorosa. Tente.
— Não tenho nada a perder. Eu acho. — Jade repensou. — E se eu apanhar de uma vampira tão nova vou merecer. — Ergue as sobrancelhas. — E você? Por que as perguntas?
— Só checando. — Não menti. Em partes. — Sabe, eu ia fazer uma idiotice. mas eu acho que prefiro fazer uma loucura. Mas eu preciso de ajuda.
Perdi de forma descarada. Sorri de forma maligna. Mandei mensagem marcando um encontro com Maya, para combinar toda a confusão. Era justo.
A loba bate na porta do diretor dizendo que viu alguns vampiros a luz do dia tentando comer os coelhos do jardim, arrastando o diretor para lá. Jade estava de fato fingindo atacar um pobre coelho, uma vez que os sangue que bebiam deveria vir apenas de bolsas, animais ou não.
No meio dessa pequena confusão, a porta da diretoria não tinha sido trancada por dentro, meu trabalho era retirar uma chave do chaveiro na porta. Abri rapidamente me abaixando para retirar meu objetivo, sem perceber uma presença.
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FAKING IT - Phandon.
Novela JuvenilHope nunca pensou em viver um romance clichê, para uma loba em uma escola de sobrenaturais essas coisas pareciam besteira, até se pegar completamente apaixonada por um bruxo, ela tem a brilhante ideia de usar uma vampira, tão popular quanto a mesma...