Hope Mikaelson PoV.
Despertei sentindo a cama vazia, havia eu sonhado com a presença de uma vampira? O mundo dos sonhos e a realidade se fundiram em minha mente.
O sol invadia a janela iluminando o quarto de forma até dolorosa à olhos sensíveis, me vi realmente sozinha em todo o quarto, chequei o horário imaginado estar atrasada, o que não era verdade.
Tomei um banho longo, me vesti sem pressa, e segui para o café da manhã.
Sentei na mesa, Lizzie, Josie, Maya, Penélope, Landon e agora Clarke estavam ali. Dei bom dia sem vontade. E me servi, mais quieta do que de costume.
— Saiu no meio da noite? — Perguntei baixo para Penélope.
— Sai? — A vampira ficou confusa. — Não, estava na casa dos vampiros.
— Ok. — Acenei com a cabeça. Olhei desconfiada a minha volta. Desconexa.
Observei a conversa da mesa com desgosto, todos estavam caindo no papo de Clarke, com grandes sorriso e histórias cheias de meias verdades.
— A gente já se conhecia, não é, Clarke? — Entrei na conversa de forma sorrateira. — Desde crianças.
Soava difícil desmascarar alguém que sabia exatamente como manipular qualquer pessoa já que lia seus pensamentos.
— E por quê vocês não nunca falaram do Clarke? — Lizzie indaga. Eu estava torcendo para que ela desconfiasse. Ou eu estava realmente exagerando?
— Então... — Comecei afim de contar a exata mesma coisa que disse na noite anterior sobre mentiras.
— Prefiro que não falem. — Clarke diz. — Landon e eu somos de uma linhagem especialmente antiga de bruxos, nossos antepassados cruzaram com outras espécies em tempos diferentes. — Tão convincente. — Em poucas palavras, uma linhagem bem detestável. E quase extinta.
— Linhagem Kirby? — Josie continuou. — É bom ver alguém raro também, eu sou a última sifão viva. É quase um fardo.
— É Ryan, fala mais. — Sorri falso.
— Pessoas como nós, quer dizer, nossa família, caçava outros seres sobrenaturais. — Landon diz. — Deveríamos ter vergonha disso.
— É a natureza. — Clarke argumenta. O silêncio ia permanecer, eu tive um pressentimento.
— Sua natureza é achar que bruxos são mais fortes que lobos? — Defendi minha espécie, como uma briga por diversão.
— Ei, bruxas criaram vocês. — Lizzie lembra. — Inadu amaldiçoou os homens a serem lobos. É hierarquia.
— Você sabe que a Inadu era mais que uma bruxa, mas não se ofenda, eu não me refiro a sifões, vocês sim são páreos. — Irritei um pouco mais.
O copo de café que estava em cima da mesa de repente caiu em cima de mim, como se tivesse sido empurrado com as mãos, diretamente no meu colo. Por sorte não estava tão quente. Pelo teor da conversa, eu já imaginava por que aconteceu. Landon logo me ofereceu um pano, preocupado.
A conversa ia morrer, mas o olhar maldoso que Penélope lança a Ryan anuncia que não.
— Faz sentido serem extintos. A natureza que mencionou é uma natureza suicida. — Penélope faz sua contribuição.
— Suicida?
— Bruxos não vencem vampiros ou lobos, é simples. Nenhuma espécie está a acima. Sem contar Klaus Mikaelson, é claro. — Penélope pisca para mim. Aquela foi uma clara necessidade de sentir-se superior através de ameaças.
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FAKING IT - Phandon.
Roman pour AdolescentsHope nunca pensou em viver um romance clichê, para uma loba em uma escola de sobrenaturais essas coisas pareciam besteira, até se pegar completamente apaixonada por um bruxo, ela tem a brilhante ideia de usar uma vampira, tão popular quanto a mesma...