The Next Time I Hurt Somebody, It Could Be You

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tem alguém gostando isso?


Hope Mikaelson PoV.

Eu tinha algum problema para conseguir me socializar ultimamente. Não falava com Landon desde que tinha começado meu suposto namoro, as Saltzman nem somhavam em olhar na minha cara novamente. Os amigos de Penélope eram tão difíceis de engolir quanto a própria. Eu me esforçava.

— Vocês são duas pessoas que não têm problema na vida, e tem que foder tudo pra conseguir não ficar entediadas. — Maya estava novamente nos criticando.

— Eu sou obrigada a concordar. — Penélope riu. Por mais estranho que fosse elas não se detestavam tanto assim.

— Eu tenho problemas, ok? — Falei contra as duas.

— Seus problemas são só que roupa você vai vestir no dia seguinte. — Maya estava claramente do lado de Penélope. — De qualquer forma, eu não estou nem aí, só pra para de me arrastar para isso, amiga.

— O que descobriu? — Falei animada.

— A Lizzie estava tomando coragem para falar com vocês hoje. É isso que tenho. — Maya contou. Ela não era fã de fofocas.

— A Josie entranhou que a Hope não estar indo no meu quarto, não é? — Penélope estava sendo tão calculista. Ela parecia tão neutra, quase sempre.

— Um pouco, choveu piadinha do quão rápida você é em levar alguém pra cama. Barry Allen. — Maya brincou.

— Nós somos clássicas, nunca viram um relacionamento indo devagar? — Perguntei indignada. Era o melhor relacionamento que eu já tive, era tudo tão calmo, a gente passava muito tempo conversando para sermos vistas, isso dava uma profundidade gigantesca.

— Clássica? A Penélope? — Maya gargalhou. — AI Hope, ninguém acreditaria nisso. Pelo amor de deus.

— Eu sou bem romântica. Sabe quando eu nasci? O romantismo estava em alta. — Penélope parecia bem convencida.

— Você tem a minha idade. — Refutei.

— Cala a boca, Mikaelson. — Penélope brigou.

— Vocês definitivamente deveriam namorar de verdade. — Maya sugere, em seguida ela levanta como se não quisesse lidar com as consequências da sua fala anterior. — Eu tenho aula, divirtam-se.

— Tchau, cachorrinho. — Penélope foi o mais carinhosa que conseguia.

— Então, que história é essa de que você é romântica? — Perguntei interessada. – Te namoro há umas duas semanas e nada. Achei uma palhaçada.

— Vamos para o meu quarto. — Penélope levantou. — Anda, levanta.

— Insuportável. — Revirei os olhos.

Eu levantei do pequeno sofá onde estavamos, era uma parada obrigatória quase todos os dias, como um pequeno ritual, sabíamos que Lizzie tinha que passar por aqui para ir treinar. Faltavam alguns minutos ainda.

Eu abracei o seu braço como sempre, ela pareceu estar muito convencida com tal ato. Lá era a ilha sem lei que ela odiava ter de dividir, era raro até deixar que os meninos entrassem lá. 

— Isso aqui é minha fortaleza da solidão, não toca em nada. — Penélope finalmente abriu a porta.

Era um choque de cores, tudo claro de um claro, que eu chutava ser o lado de Josie, e do lado de Penélope era preto, desde as estantes cheia de livros e bonecos, como uma coleção, sua cama estava com um cobertor preto, a parede também tinha alguns desenhos, tanto nela, como pendurados nela. Tinha tanta vida.

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