Ignorem os comentários. Estou usando a publicação de outra fanfic que não planejo mais postar.
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Severus grunhiu, irritado apenas por princípio. Não é que ele estivesse sendo incomodado - de forma alguma, na verdade –, mas ainda assim o incomodava quando a diretora mandava Potter vir. Não era nem mesmo ele – ele detestava todas as lembranças do passado, da guerra, do antes.
Todas elas. Seu antebraço esquerdo doeu e ele sibilou de irritação. Potter. Seu braço sempre doía quando ele pensava no pirralho – embora ele estivesse perto dos trinta agora, ele podia admitir sem muita preocupação. O que isso significava em relação à sua própria idade – bem, ele ainda não tinha cinquenta anos, e isso era bom o suficiente para ele.
Uma batida na porta o fez pular da poltrona, os pelos dos braços se arrepiando em cautela instintiva. Não era medo – não era ruim o suficiente para isso, mas ele podia sentir que o que quer que estivesse do outro lado da porta não estava certo.
Com a varinha desembainhada, ele pousou seu copo de uísque e caminhou em direção à porta. Não havia nenhuma magia maligna ou negra sendo lançada – mas ainda assim, havia algo lá fora. Ele abriu a porta cautelosamente – e ficou cara a cara com um sorriso familiar, embora terrivelmente indesejado, e olhos verdes brilhantes.
— Boa noite, Professor. Posso entrar? — Potter perguntou, sorrindo.
Era terrivelmente inadequado para a sensação assustadora de perigo que continuava a invadir seu corpo.
— Não. — Ele disse instintivamente.
Potter pareceu surpreso – então sorriu.
— Talvez seja melhor. Preciso de um favor. Um favor enorme, transformador, que apaga dívidas de vida. — Ele disse sem rodeios, seu sorriso sumindo nas bordas. Severus agarrou a porta um pouco mais forte – ele não se importava com os lembretes do que devia ao pirralho – o mestre da morte – por arrastá-lo de volta à vida com suas malditas Relíquias, muito obrigado.
Até então, Potter nunca havia mencionado isso, nem na década seguinte à guerra.
— Deveríamos conversar em particular — disse Potter.
Severus olhou para ele.
— Meu escritório, então. — Ele sibilou, antes de bater a porta.
Fosse o que fosse – o que fosse que Potter quisesse – não aconteceria em seus aposentos.
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— Fale. — Ele rosnou para o homem mais jovem quando ambos estavam sentados em seu escritório. O sorriso de Potter tinha sumido – substituído, agora, por uma quase paródia dele, uma curva de seus lábios. Ele parecia cansado.
— Preciso de ajuda. Desesperadamente. E é... é um problema enorme. Não tenho a mínima ideia de por onde começar. — Ele admitiu.
— Um problema. — Severus rosnou com raiva – Potter nem sequer reconheceu o fato. Ele se inclinou para a frente – o pirralho sempre fora muito rápido em lidar com essas coisas. — O que é?
Potter suspirou.
— Você sabe. Você sentiu. O que é – bem, notável, realmente. Ninguém mais sentiu, até agora. Ninguém.
Severus se enrijeceu – então, seus sentidos não haviam se entorpecido – não que ele achasse que teriam. Ele se lembrou rapidamente - uma presença sombria. "Talvez seja melhor", Potter havia dito.
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The Will To Fight | Snarry
FanfictionSeverus grunhiu, irritado apenas por princípio. Não é que ele estivesse sendo incomodado - de forma alguma, na verdade -, mas ainda assim o incomodava quando a diretora mandava Potter vir. Não era nem mesmo ele - ele detestava todas as lembranças do...