Capítulo Vinte e Dois

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O capítulo a seguir contém palavras de baixo calão e conteúdo sexual. Leia por conta e risco.

Boa leitura ♥️

...

A presença forte e masculina atrás de mim não precisaria dizer nada, até mesmo fazer alguma coisa para despertar uma luxúria furiosa dentro de mim. 

Entre as minhas coxas um latejar intenso acontecia, deste modo, eu dei meia-volta; os braços postos em seus ombros e as minhas mãos se chocando perto do colarinho onde o cabelo comprido bate. Estando tão próxima a ele pude perceber como o mesmo cheirava bem. Inspirei profundamente, sentindo que será uma das noites mais marcantes da minha vida. A  excitação que irradiava de seu corpo arrepiava sem piedade toda a minha pele. Se nossos rostos aproximarem-se mais um pouco tenho convicção que irei perder todo ar e respirar de maneira mecânica.

— Você transaria comigo, aqui na praia?

Nunca imaginei que um dia seria eu a propor sexo ao ar livre. Nunca me senti tão segura para aceitar e muito menos propor a ideia. E agora eu me sinto mais que preparada, sinto vontade e curiosidade. Com ele, qualquer lugar se torna adaptável.

— Eu comeria você em qualquer lugar que quisesse, gatinha. — as suas palavras eram intensamente ardorosas, intensamente compenetradas. Assim como a maneira como me olhava, a satisfação de atingir em cheio o meu sistema nervoso e com uma demanda cada vez maior para respirar, o mesmo para os meus batimentos. 

— Você já fez isso antes? — Indaguei curiosa. Poderá ser ou não nossa primeira experiência juntos.

— Não. E você? 

— Também não… — sua resposta aumentou ainda mais o meu desejo por ele. — Você aceita dançar comigo? — Eu me rendi a vontade de fechar os olhos e juntar nossas testas tentando acalmar a confusão dentro de mim, para irmos com calma até não suportar mais. 

— Dançar? Pensei que você não soubesse. 

A mão atrevida adentrou o meu vestido e apertou a minha bunda, me fazendo sentir o volume em sua calça. 

— Continuo não sabendo, mas é uma desculpa pra ficarmos abraçados um pouco. Não foi por isso que você me chamou pra dançar?

Ele passou uns segundos rindo e sua risada gutural percorreu toda a minha espinha. Dando uma leve mordida em meu lábio ele concluiu: — É, tenho que admitir... Mas não é estranho dançar sem música?

— Não tem música mais bonita do que as ondas do mar se quebrando contra a areia. 

Uma dança lenta, tomada por toques em lugares íntimos foi iniciada. Ficar com o rosto juntinho do seu, sem beijá-lo era um sacrifício que eu não queria mais realizar. De lento e sensual, passou a ser uma necessidade, uma necessidade louca de ser dominada pelo toque quente da sua língua, que se enroscava na minha ora ou outra, explorando os lugares que podia de minha boca e eu me esforçava para fazer o mesmo, já com o ar sendo roubado de meus pulmões. Ele era uma delícia, o seu beijo, o seu toque, o seu corpo, o seu cheiro, a maciez do seu cabelo… tudo nele inspirava uma vontade enorme de transar, seja aqui na praia ou lá em casa. A mão dominante explorava cantos do meu corpo que meu vestido impedia de mostrar, eu estava adorando a forma quase desesperada de me ter roçando na sua ereção, de como a cada meio segundo eu estava sendo arrastada para ela, nas pontas dos pés sendo erguida por ele e suas palmas exploradoras. A dança já não mais existia, agora a única coisa que seguia uma cadência eram os nossos corações batendo como loucos na caixa torácica.

Incomodada com tanta camada de roupa que ele tinha, a primeira peça que eu desfiz com sua ajuda, foi a sua jaqueta. Paramos o beijo relutantes para tirarmos sua primeira peça de roupa. Aproveitando a oportunidade, coloquei minhas mãos por baixo de sua camisa, alisando e arranhando suavemente as suas costas. Com a verdadeira intenção de tocar o seu abdômen, e dali descer para o que a sua calça jeans provavelmente está incomodando. 

Apaixonados Pelo AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora