Capítulo Vinte e Sete

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Feliz ano novo atrasado amores 🥰♥️. Espero que possamos continuar juntos por muito mais tempo e que passemos este ano saudáveis e bem com nós mesmos. ♥️

Ps: O capítulo a seguir contém palavras de baixo calão e conteúdo sexual. Leia por conta e risco!! 🤭

Boa leitura ♥️

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A iniciativa dele de me chamar para participar de uma conversa, não me agradava muito, pelo menos até o momento em que ele segurou minha mão me transmitindo uma segurança acolhedora. O encarei no mesmo segundo, com um sorriso maior do que eu queria demonstrar. A euforia me consumia como chamas em arbustos secos.

— Te chamei aqui, porque a Lia não queria acreditar que nós estamos namorando. Eu não estou falando a verdade, amor? 

São tantas informações acontecendo simultaneamente para processar que tudo à minha volta ficou em slow motion. O carinho que Yuta fez na minha mão com o polegar enquanto me chamava de amor e o beijinho na bochecha esperando por uma resposta minha. O ódio camuflado no pequeno sorriso de Lia, as sobrancelhas dela arqueadas com uma veia próxima a têmpora pulsando com a raiva que está tentando a todo custo esconder. A cena toda em questão me deixou boba começando por ele ter dito que estamos namorando, justo para a Lia, rompendo os resquícios de dúvida que ainda me restavam e a insatisfação no rosto da vagabunda que queria me machucar mais uma vez. 

— É-é claro que está. 

Eu cheguei mais perto dele como uma menina boba. Eu nunca me senti assim antes, nunca amei alguém como eu o amo. 

— Por que você não me disse, quando nós conversamos ontem?

Ela se dirigia a mim como se eu tivesse feito algo de errado. É claro que ela vai me culpar.

— Porque não era da sua conta.

Lia olhou para mim, depois para Yuta, bateu com força o salto da bota no chão e saiu jogando o cabelo para trás. 

— Você estava falando sério quando disse que nós… 

Ainda permanecemos de mãos dadas mantendo contato visual que vibra tudo dentro de mim.

— Só se você quiser. 

O sangue do meu corpo pareceu se concentrar na cabeça. É claro que eu queria. Eu desejo fazer as minhas ideias funcionarem agora mais que nunca. 

— A gente pode conversar depois das aulas?

— Não é sobre o que você ouviu no ginásio, né?

— Não, não é sobre isso… é sobre a gente. Pode ser?

Ele me observou esperançoso e minhas bochechas queimaram e minha garganta produziu uma risadinha de contentamento por vê-lo daquela forma. Não sei como não havia percebido antes, o quanto ele demonstra sem perceber que gosta de mim. Teria sido tudo mais fácil e rápido se eu não estivesse quase com um bloqueio. 

— Claro que pode ser… — ele sorriu e quando ia me beijar desviou o caminho e beijou o meu queixo. 

Foi um terrível golpe baixo. 

A partir do momento que marcamos de conversar ao sair do colégio, eu comecei a contar os minutos e eles nunca se passavam. As duas últimas aulas nunca demoraram tanto para terminar. 

Apaixonados Pelo AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora