Prontos para partir?

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  - Mas o que está acontecendo aqui? Quem são vocês? - uma voz potente perguntou, e logo o dono dela apareceu, irritado com as presenças tão brilhantes à sua frente. No entanto, uma das garotas chamou a atenção, principalmente quando o enfrentar com tanta determinação.

  - Viemos derrotar sua gangue, Matthew! E não vamos desistir até conseguir passar por você! - Dália avançou alguns passos, de forma a ficar mais perto do vilão, que fez uma expressão surpresa tanto pela líder não ter medo de si, quanto pela sua maneira de falar o lembrar de uma pessoa muito importante, então o adulto começou a procurar, disfarçadamente, uma marca em Dália.

  - Você ... !! Como ousa falar desse jeito comigo?

  - Faça mesmo modo que você fere pessoas inocentes! Que tal experimentar a dor delas? - a humana mais velha retrucou, irritada, esperava não perder o controle e seguir o que planejado, mas era difícil quando uma fonte de todo o mal estava bem na sua frente.

  - Calma, Dália! Assim não vamos chegar a lugar nenhum - Eros pediu, segurando os ombros da humana. Imaginava o que ela estava sentindo, afinal, nenhum tempo que ficou ao lado deles notava o quanto era complicado ver pessoas se machucarem, mas tinha que tentar acalmá-la.

  - Dália? O seu nome é Dália? - Matthew repetiu, vendo a marca de nascença inconfundível que tanto procurava. Isso era mesmo real?

  - O que interessa para você saber meu nome? - questionou, talvez confusa, nunca imaginaria que um vilão se preocupasse com isso, embora muitos deles já o soubesse.

  - Interessa se você for ... minha filha - as últimas palavras de Matthew foram como um baque para Dália, que fundamento ao chão aos seus pés sumir, e tudo ao seu redor ao redor. O destino era tão cruel assim? Ao mesmo tempo em que havia trazido o amor da sua vida, tinha também origem e filho tão opostos um ao outro?

  - Sua ... filha? - sua cabeça latejou de dor e ela teve que massagear as têmporas para aliviar - Não pode ser ... Então tudo o que a Tália falou era ...

  - ... verdade - ele afirmou, completando, já imaginando o que a vilã tinha exposto - Eu sou seu pai biológico - reforçou, e Dália não conseguiu conter como lágrimas, que caíram em abund de suas ou larbes largas.

  - Por que me ... abandonou? O que eu fiz de tão ruim para não me querer por perto? - perguntou. Não tinha coragem de encarar os irmãos, que também tentavam processar o que estava acontecendo.

  - Eu não te abandonei, Dália! - gritou, chorando também - A sua mãe fugiu com você depois que descobriu que eu queria o diamante para que você se tornasse a melhor heroína do mundo. E eu fiz de tudo, tudo para te encontrar. Jamais imaginaria que você estava o tempo todo perto de mim, cada vez que eu mandava algum vilão para a cidade.

  - Minha mãe me levou? Pra longe de você? Porque?

  - Ela achava que quando você pegasse o traje de usar o diamante, você ia se tornar vilã, então ela te levou embora e se casou com o Jadson. Eu fiquei ... furioso quando descobri isso e acabei o ... matando. Não foi diretamente, mas ... Fui eu quem mandei.

  - Matar uma pessoa não é a solução para resolver os problemas!

  - Não é tão difícil quando a raiva sobe à cabeça e você tem o suficiente para realizar o que quer. Eu passei ... anos preocupado com você. Sua mãe não me dizia nada, te tirou de mim e ainda se casou com outra pessoa que eu não tinha ideia de quem era, ou se ia te tratar bem, como deveria ser tratada - Matthew olhou uma filha, que estava de cabeça baixa, raciocinando o que tinha ouvido do pai.

  - A-Apesar de tudo, ele não merecia isso. Tudo o que aconteceu na minha vida de bom foi porque ele estava lá - disse, omitindo a parte ruim do pai adotivo - Eu tivo um bom ensino, irmãos maravilhosos e muitos amigos com quem posso sempre contar.

A força das almas gêmeas: Destinos CertosOnde histórias criam vida. Descubra agora