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—Que tal outra aposta? — Ele perguntou abrindo a porta do quarto de hóspedes

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—Que tal outra aposta? — Ele perguntou abrindo a porta do quarto de hóspedes.

Eu enrolei ao máximo pra poder chegar até aqui. Fiquei observando a galera organizar as coisas pra dormir e quando tudo estava certo e eu não tinha mais pra onde correr, o acompanhei até o quarto.

—Porque eu fui mandar você abrir a boca? Devia ter te deixado calado a noite toda — Revirei os olhos, ele fechou a porta de chave.

O quarto era pequeno, tinha uma cama de casal, cabeceira... Nada de banheiro.

—Leu meus pensamentos, gatinha — Ele parou na minha frente — Só que dessa vez quem tem que ficar em silêncio é você — Ergueu uma sobrancelha.

—A troco de que?

—Eu faço o que você quiser.

—E se eu quiser que você nunca mais apareça na minha vida? Pode ser isso também? — Ergui a sobrancelha também, o encarando. Ele fez uma careta.

—A gente sabe que isso não vai acontecer — Foi o que ele disse.

—Nossa, passa a receita pra ter esse ego inflado. Tô precisando — Estalei a língua no céu da boca, passando por ele.

—Não é ego inflado. Eu tô sendo sincero. Você gosta de mim — Ele se virou e parou na minha frente quando sentei na beirada do colchão — Ou não?

A raiva que eu tinha de saber que ele estava certo. Eu queria me bater.

—Pode perder seu tempo tentando acreditar no que diz, atacante — Abri um sorriso pra ele, que revirou os olhos.

—E você pode perder seu tempo tentando se convencer do contrário — Sorriu também — Mas olha... Tenho 95% de certeza que estou certo.

Eu desviei o olhar, tirei as havaianas do pé e voltei a encará-lo.

—Você não vem? — Perguntei subindo na cama.

Ele ficou me olhando enquanto eu deslizava pelo colchão até chegar perto dos travesseiros, depois subiu... Em cima de mim.

Eu prendi a respiração quando ele levantou o olhar do meu decote para meus olhos.

—E aí, topa? — Perguntou, olhando diretamente pra minha boca.

—O que?

—Em silêncio, não importa o quanto queira gritar... — Aproximou a boca da minha — Ou gemer.

—Você se garante demais, né? — Sorri de lado, provocando. A mão dele foi parar no meu pescoço.

—Eu tenho motivos pra isso — Me encarou, com a mão ainda no meu pescoço.

—Eu topo — Respondi, já querendo arfar quando ele apertou a mão contra meu pescoço.

—Tem certeza? — Sorriu de lado — Eu aposto que você vai perder — Completou, eu coloquei minha mão sobre a dele.

𝐅𝐀𝐍𝐅𝐈𝐐𝐔𝐄𝐈𝐑𝐀 • 𝐆𝐀𝐁𝐈𝐆𝐎𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora