Capítulo 14

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Brian

Depois que a Hanna saiu daquele jeito do restaurante, não a alcancei. Não entendi o que aconteceu com ela. A reação dela foi fora do normal, ela ficou assim depois que viu o Anton. Ou será coisa da minha cabeça? Pode ter sido depois da ligação que ela fez. Mas que caralho, não sei mais o que pensar.

Pego meu carro rapidamente com o manobrista, dirijo em direção a casa dela, preciso encontrá-la. Tento ligar para ela, mas só cai em caixa postal, deixei várias mensagens, e nada. Tive a ideia de falar com Lana, mas como não tenho seu número, ligo para Ryan e peço o contato dela. Ele me pergunta preocupado o que aconteceu, faço um breve resumo, e aviso que estou indo para casa dela para saber se está em casa. Finalizei e ligação e liguei de imediato para Lana, estou dirigindo e faço a ligação através do aparelho que está conectado em meu ouvido, digito o número no celular e ponho para chamar.

Ligação on

‒ Lana? Aqui é Brian, você poderia me dizer se a Hanna chegou em casa? Minha voz era de preocupação.

‒ Não Brian, não chegou! Acabei de chegar e não tem ninguém, O que houve?

‒ Lana é muito importante que tente se comunicar com ela de alguma forma não sei...buzino para os carros saírem da frente ‒ Inferno de trânsito!

‒ Brian o que está acontecendo? Você está muito nervoso. O que houve com a Hanna? A voz dela estava ficando em desespero.

‒ Eu não sei Lana, estou desesperado. Estou chegando agora em sua casa, e vou te explicar tudo. Encerro a ligação.

Dez minutos depois, cheguei na casa de Lana, toquei a campainha e rapidamente Lana abriu.

‒ Ela chegou? Perguntei entrando na velocidade da luz.

‒ Não chegou Brian, já liguei para o celular e só dá em caixa postal, liguei para o escritório dela e me avisaram que ela não voltou para trabalhar. Me conta logo o que aconteceu. Ela estava nervosa.

‒ Porra! Eu estava apoiado por trás do sofá, de pé com os dois braços segurando-o e inclinado, então esmurrei o sofá, e continuei: ‒ Lana eu não sei explicar o que houve, nós fomos almoçar em um restaurante que costumo ir, ela foi fazer uma ligação para o trabalho e avisar que iria ficar comigo, quando voltou para mesa eu estava conversando com um amigo meu que a muito não nos víamos, apresentei ela como minha namorada e ela simplesmente surtou. Saiu correndo desesperada, vi medo no olhar dela, principalmente quando ela olhou para o Anton...antes de terminar Lana me interrompeu.

‒ Espera, espera, espera um pouco. Você diz quem? Como é o nome do seu amigo? Ela fez sinal com as duas mãos fazendo gesto de esperar.

‒ Anton, Anton Greco! Ela xingou todos os palavrões que veio a sua mente.

‒ Mas que porra é essa?! Agora ela passou as duas mãos pelo cabelo e está caminhando de um lado para o outro.

‒ Então o problema é realmente o Anton Greco? Eu estava boquiaberto, precisei sentar para tentar entender o que está acontecendo ‒ Lana me conta o que ele tem a ver com a Hanna, porque eu juro que eu vou matá-lo. Massageei minhas têmporas.

Quando ela iria sentar em poltrona afastada para me contar ouvimos uma batina porta, pensamos que fosse a Hanna, e levantei de onde eu estava sentando e corri em direção a porta junto com a Lana. Quando ela é o Ryan!

‒ Com uma recepção dessas, preciso vir mais aqui. Estava fazendo uma de suas piadinhas com uma leve risada no rosto.

‒ Seu idiota, deixa de graça que o assunto é sério. Falei voltando para o meu lugar e me sentando de novo.

Entre o amor e o ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora