Capítulo 32

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Hanna

Passara-se uma semana desde o ocorrido no restaurante, hoje é dia do casamento da Lana com Ryan, e também o dia que vou ver o Brian, não quis conversar com ele mais, apesar de Anton ter me dito que ele ligou para falar comigo quando eu estava na casa dele dormindo, que por acaso foi no mesmo dia do ocorrido.

Olhando minha amiga nesse momento vestida de noiva me emociona, quem diria que minha amiga iria se casar, e ainda com o Ryan, o homem mais galinha desse país, ou melhor, era, depois que Ryan conheceu a Lana devo reconhecer que ele mudou muito, e dá para ver como ele a olha, com olhos de ternura e de amor.

‒ Amiga, você está tão linda! Falo ficando de frente para ela olhando-a nos olhos, e com uma lágrima rolando em meu rosto, segurando em seus ombros.

‒ Ai amiga, quem diria eu me casaria. Estou tão feliz por isso. Vejo ela chorar emocionada, e nos abraçamos.

‒ Hoje não é dia de choro, é de alegria. Para de chorar para não borrar a make, que está divina. Falo me soltando do seu abraço ‒ E mais uma coisa amiga, obrigada por deixar o Anton me acompanhar no seu casamento.

‒ Amiga, você sabe que não em agrada a presença dele, depois de tudo que ele fez contigo, mas também sei que não está sendo fácil para você depois de tudo que te aconteceu com o Brian. E só para deixar claro, não concordo com que ele fez, mas também não posso julgá-lo. As vezes erramos inconscientemente. E acredito que esse foi o caso dele. Lana me falou com toda sinceridade, segurando em minha mãos.

Ouvimos a campainha tocar e logo fui atender, quando abro era o Brian. Nos olhamos por alguns segundos, e ouço a voz da Lana gritando do quarto. 

‒ HANNA, É O BRIAN? SE FOR PEÇA AGUARDAR MAIS UM POUCO, DAQUI A POUCO ESTOU PRONTA. Ela pergunta do quarto.

‒ É SIM! Respondo no mesmo tom.

‒ Então acho que você ouviu. Entre pode sentar! Bebe alguma coisa? Dei espaço para ele entrar, e depois fechei a porta atrás de mim.

Ele estava lindo como sempre, aquela roupa formal, barba rala por fazer, mãos no bolso. E eu estou louca para cair nos braços dele, abraçar e beijar aquela boca. Se controla Hanna. Meu subconsciente me alerta.

‒ Não obrigada, estou bem assim! Ele respondeu com um ar de tristeza.

‒ Ok! Tudo bem, eu vou ajudar a Lana terminar de se arrumar. Quando fiz menção de sair, ele foi mais rápido e segurou meu braço, senti uma corrente elétrica evadir o meu corpo só de sentir o seu toque.

‒ Como você está? E a propósito, você está linda! Ele falou me olhando da cabeça aos pés.

‒ Estou bem, e você como está? Já caiu a ficha que será pai? Perguntei firme, tentando disfarçar a tristeza.

‒ Estou bem também! E com relação a ser pai, estou me acostumando com a ideia. Mas...eu não vou ficar com a Verônica, não irei me casar com ela por causa do meu filho, não deixarei faltar nada para ele, mas não irei me casar com alguém que não amo.

‒ Tudo bem, você quem sabe! Eu preciso ajudar a Lana. Quando vou saindo ele volta a me chamar.

‒ Hanna, eu preciso de você! Sinto sua falta!

‒ Brian, por favor, eu não quero falar sobre isso. Eu não vou ficar entre um criança que ainda nem nasceu e o pai. Ele vai precisar muito de você, não vou permitir que seu filho cresça sem você por perto sempre que ele precisar. Me virei para ele nesse instante para falar, quando terminei continuei a andar indo em direção onde Lana estava. Estava com a voz ofegante, respiração tensa por conta do que ele me causa, as sensações que sinto perto dele.

Entre o amor e o ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora