Brian
Já se passaram quinze dias desde que conversei com Hanna pela última vez. Já tive vontade de ligar para ela várias vezes, mas ela pediu para eu não procura-la, estou respeitando esse espaço dela, mas confesso que não está sendo nada fácil, a amo demais. Já procurei sair com algumas mulheres, com todas que saia procurava a Hanna nelas, mas isso é impossível.
Não estou suportando ficar longe dela. Saio dos meus devaneios quando a porta do escritório se abre, e é o Ryan.
‒ E cara, como você tem passado? Ryan me pergunta sentando na cadeira em frente à minha mesa, e cruzando uma perna sob a outra.
‒ Nem sei te dizer meu amigo. Falei encostado em minha cadeira e batendo uma caneta na minha mesa ‒ Mas e você e a Lana, como estão? Pelo que vejo vocês estão firmes mesmo. Quem diria que uma mulher iria laçar esse coração?! Dei uma gargalhada.
‒ Laçou não só meu coração, mas por inteiro. Ele falou com um brilho no olhar ‒ Esse foi um dos motivos que vim até aqui. Vim te avisar que nosso casamento será daqui a quinze dias, e como já sabe, você será o padrinho. Levantei de minha cadeira para cumprimenta-lo, dei um abraço desejando as felicitações ‒ No caso, você e a Hanna. Esse é outro motivo que vim aqui. A Hanna! Ele falou saindo do meu abraço, e voltamos a nos sentar.
‒ E a Hanna vai ser a madrinha mesmo sabendo que serei o padrinho? Perguntei curioso, como eu queria revê-la.
‒ Vai sim, com certeza! Por quê? Ficou ansioso para vê-la? Perguntou com um sorriso.
‒ Para dizer a verdade eu não para de pensar nela, não estou conseguindo nem trabalhar mais. Mas aquele babaca do Anton será um grande obstáculo para nós dois. Uma certa tristeza saia de minha voz, enquanto falava dela.
‒ Então porque não vai procura-la? Ela te ama, e para você ter uma noção, o contato que ela tem com o Anton é apenas por conta da filha deles. Eles não estão juntos.
‒ Pensei que eles tinham se aproximado por conta da Lara, depois que terminamos. Por dentro fiquei feliz em saber isso, acho que julguei a situação com uma certa precipitação.
‒ Pois é, pense nisso! Não deixe o caminho livre, assim de bandeja para o outro. Ah...já iria me esquecer, hoje à noite temos um jantar para resolver detalhes do casamentos, e os padrinhos precisam marcar presença. Como o casamento é daqui a quinze dias os preparativos serão corrido. Ele falou se levantando, e ajeitando o paletó.
‒ Tudo bem! Estarei lá. Me passe o endereço de onde será. Falei me levantando, e o acompanhando até a porta.
Hoje eu verei Hanna de novo, como estou com saudades daquela boca, do corpo dela, e tê-la em meus braços.
O dia terminou e o meu horário de trabalho acabou, vou direto para casa, durante o trajeto vou pensando no reencontro com a mulher da minha vida, não vejo a hora de revela.
Chego em casa, entro coloco o carro na garagem, e me apresso a ir ao meu quarto tomar um banho. Adentro o banheiro, me desfazendo das roupas que estou, ligo o chuveiro, tomo um banho relaxante um pouco demorado.
Saio do chuveiro, envolvido com uma toalha em minha cintura. Vou direto ao closet, procuro uma roupa a coloco, passo um dos meus melhores perfumes, ajeito meu cabelo, dou uma conferida no espelho, dou um sorriso conferindo meu reflexo e gosto do que vejo.
Desço as escadas, pego a chave do meu carro, são sete horas e o jantar está marcado para as sete e meia, confiro meu celular antes de sair, vejo uma mensagem do Ryan com a localização do restaurante, vou em direção a porta de saída entro no carro, o retiro da garagem e sigo para o local combinado, ansioso demais para rever a Hanna.
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Entre o amor e o ódio
RomanceIndependente e autosuficiente, Hanna Navarrete carrega um trauma consigo de seu ex-marido. Seria a mulher mais feliz do mundo se não fosse um mal entendido. Ela imaginou que Anton Greco (ex-marido) fosse o homem mais perfeito, e ela a mulher mais so...