Coming...Back to life - SwanQueen (G!P)

Capítulo 18

Aos meus leitores, primeiramente eu peço perdão pela demora, não pensem que eu esqueci de vocês, mas eu estou doente e escrever as vezes me deixa exausta, mas farei um esforço para não ficar tanto tempo sem postar, pelo menos para conseguir fechar essa historia... 

Desde já agradeço a compreensão de todos... E realmente espero que gostem do capitulo de hoje, foi escrito especialmente pra vocês... Kiss... 

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[Emma]

Livre, depois de 17 anos de pura tortura Regina finalmente estava livre de todas as pessoas que por anos haviam lhe feito tanto mal, Henry já estava morto, mas Zelena e Cora, vão amargar um desgosto que será muito pior que a morte pra elas, principalmente pra Zelena que já havia espalhado pra cidade inteira de que estava bilionária.

Saber que Regina não estava mais presa nas mãos desses filhos da puta me deixou tão feliz, mas tão feliz que depois de ter abraçado a minha namorada e o meu pai com força, no momento em que Killian tirou os braços de mim, eu sentia que não conseguia respirar, eu até tentei recuperar o folego, mas parecia até que havia uma pedra em meu peito.

No meio daquela euforia de felicidade e congelamento em que Regina e o meu pai se encontraram, nenhum deles percebeu que eu não conseguia respirar, por sorte a minha mãedrinha entrou no quarto para verificar como Regina e eu estávamos, mas ao olhar pra mim, ela logo me encarou preocupara e falou.

- Emma... está tudo bem? Consegue respirar? – perguntou ela mesmo sabendo a resposta, logo a atenção de todos estavam focados em mim, eu queria dizer a eles que eu estava bem, para que eles não se preocupassem, mas não conseguia falar então logo Aurora veio me avaliar, mas antes que ela pudesse dizer alguma coisa eu comecei a tossir sangue e depois disso tudo o que aconteceu em seguida foi um borrão, tudo o que eu sei é que quando eu menos percebi, eu já havia apagado.

Quando eu acordei novamente eu estava sozinha, em um quarto barulhento cheios de bips dos equipamentos, o meu corpo inteiro doía intensamente e respirar era doloroso demais, olhando ao redor eu vi a minha madrinha escrevendo alguma coisa em uma prancheta no canto e tentei falar.

- Madrinha.... – Isso foi tudo o que saiu com a minha garganta extremamente seca, ela rapidamente olhou pra mim e soltou um suspiro aliviado antes de dizer.

- Emma... Graças a Deus... – disse ela ao começar a me aliviar, eu ia tentar dizer que estava com sede, mas antes que eu fizesse, ela logo me trouxe um copo com água e falou – tivemos que conter a hemorragia cirurgicamente, acho que devido a agitação dos últimos acontecimentos, os movimentos bruscos e os abraços fortes... sua costela quebrada se deslocou e acabou perfurando o pulmão... – Aurora acarinhou o meu rosco com delicadeza e continuou – agora você está no CTI, seu estado ainda é grave e por isso agora você precisa descansar.... mas não se preocupe, eu vou cuidar de você...

Que Aurora iria cuidar de mim isso eu não tinha a menor dúvida, já que ela sempre me falou que como minha madrinha essa era sua obrigação e também o seu maior prazer, mas dada a forma dos últimos acontecimentos, tudo o que eu conseguia pensar era no quanto a minha morena devia ter ficado assustada ao me ver naquele estado, então eu tentei dizer.

- Regina... ela... – comecei, mas logo a minha mãedrinha me cortou.

- Regina está bem, ficou assustada, mas eu já a tranquilizei... – disse a minha madrinha com um breve sorriso, então ela respirou fundo e continuou – se tudo der certo... amanha Regina receberá alta...

Aquela noticia me deixou feliz por um breve instante, mas ao pensar em Zelena e Cora, a forma como elas poderiam receber a minha morena, o que elas poderiam fazer para torturar Regina que agora estaria indefesa já que eu estou aqui e infelizmente não posso contar com a minha irmã, pensar nisso tudo começou a fazer o meu coração acelerar, senti uma forte dor no peito e logo falei.

- Ela não... ela não pode ir pra casa... – comecei a falar ficando nervosa, mas Aurora rapidamente segurou o meu rosto com as duas mãos e falou.

- Concordo... ela não pode ir para aquela casa, nem pode ficar em um hotel sozinha... por isso que eu vou leva-la pra minha casa... – disse ela de uma só vez, eu fiquei tão surpresa com a informação que por um momento não tive reação e isso deu a minha madrinha o incentivo pra continuar – sei que Henry emancipou Regina, mas ela ainda é uma criança e precisa ser cuidada... então se ela deixar é isso que eu vou fazer... da mesma forma que eu sempre cuidei/cuidarei de você pro resto da vida... mas para que eu cuide da sua namorada, você precisa ficar calma, descansar e fazer tudo que nós os médicos falamos para que você possa melhorar o mais rápido possível combinado?

Honestamente eu não tinha forças pra mais nada além de assentir e respirar aliviada, pois saber que Aurora irá se comprometer em cuidar de Regina na minha ausência me deixa extremamente feliz, pois nunca conheci na vida uma pessoa tão doce, gentil, honesta e amorosa quanto ela e mesmo que isso seja bom, confesso que isso faz o meu coração doer também, pois eu sempre brinco dizendo que ela é a minha Mãedrinha, mas a verdade é que eu queria que ela fosse a minha mãe de verdade, pois se fosse, eu sei que jamais teria sido abandonada nesse mundo.

Eu estava cansada, com dor e agora um tanto deprimida, mas pensar na saída de Regina do hospital me fez pensar na minha própria saída, mesmo que isso esteja longe de acontecer, então me dei conta de que teria que escolher entre voltar pra casa com Killian e viver com o terror de que Ruby possa deixar Regina no mesmo estado deprimente de que eu estou agora ou ter que viver com David, o cara que foi cumplice de um estuprador incestuoso.

As duas opções eram péssimas e me aterrorizavam, então a resposta para os meus problemas de repente pareceu obvia quando Aurora se deitou cuidadosamente ao meu lado na cama, me abraçou e começou a fazer cafuné na minha cabeça de forma tão maternal que até parece que por um momento a minha boca ganhou vontade própria e eu falei.

- Madrinha... – chamei, ela fez um som anasalado para mostrar que estava me ouvindo e eu prossegui – eu sei que estou bastante ferrada... E que provavelmente irei demorar uns 10 anos pra sair desse hospital... – enrolei, mas Aurora riu do meu exagero o que me deixou um pouco mais relaxada ao concluir – mas quando eu sair do hospital eu não quero ficar com o Killian, nem com o David... Eu quero morar com você... você me aceita?

Por um momento achei que Aurora iria me dar um fora, pois a minha madrinha ficou completamente muda, eu já estava me preparando para me desculpar quando de repente ouvi ela fungando e mesmo sentindo dores, eu me afastei para olhar pra ela apenas para constatar que ela estava chorando, então ela me deu um beijo demorado na testa, olhou em meus olhos e falou.

- Você quer morar comigo? – perguntou ela tão emocionada que eu cheguei a ficar confusa, eu assenti com a cabeça e ela continuou – Claro que eu te aceito meu amor, eu vou ter que conversar com os seus pais... mas não se preocupe... se você quer morar comigo.... Você vai morar... de preferencia pra sempre ....

Tenho certeza de que a ultima parte não era pra eu ter ouvido, já que ela sussurrou bem baixinho, mas saber que a minha morena e eu seremos cuidadas por uma mulher tão incrível quanto Aurora me deixou aliviada e agora eu tinha a sensação de que a roda gigante da minha vida havia parado, as coisas iriam começar a melhorar e com um enorme sorriso no rosto, eu simplesmente apaguei com um único pensamento "Agora terei paz".