Capítulo 38

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Londres, Inglaterra (2008).


A tarde parecia eterna. Nem Louis nem Harry tiveram problemas com isso porque, como tantas vezes antes, permaneceram em silêncio no sofá confortável, abraçados, ouvindo a respiração suave um do outro.

Eles estavam calmos. A aura ao redor era pura harmonia.

― Louis ...― Harry mencionou após um longo momento, enquanto acariciava gentilmente os longos cabelos de Louis.

― Hm ... ―  O mais jovem cantarolou, acomodando melhor a cabeça no peito de Harry. Ele estava muito confortável deitado ali, ele poderia adormecer a qualquer momento. Bem nos braços um do outro.

― Vamos conversar sobre alguma coisa. Por favor.

O moreno abriu os olhos lentamente, encontrou a penumbra fornecida pela lâmpada da cômoda ao lado do sofá.

― Sim. ― Ele concordou, balançando a cabeça.― O que você quiser.

Harry pensou nas palavras com cuidado, escolhendo cada uma corretamente.

― Depois de tudo o que aconteceu ... não quero continuar presumindo coisas que podem não ter nada a ver com isso. Não quero conter a vontade de querer dizer algo e não ser capaz de fazer isso, quero ser honesto com você. Muito honesto. ― Ele começou suavemente, Louis piscou e acenou com a cabeça. ― Você pode olhar para mim?

No próximo segundo que Harry perguntou, Louis já havia se inclinado um pouco para olhar em seus olhos, assim como ele havia pedido. Olhos verdes brilhantes, aqueles que ele amava e adorava.

Harry acenou com a cabeça, acariciando lentamente uma das bochechas de Louis. 

― Não quero que nada entre nós mude de forma alguma. Quero saber como vai isso, o que vem a seguir, não quero assumir que você me ama ou não, quero saber, quero que você me diga. Me diga o que você quer. Que você também fale, que você decida.

Louis o encarou em silêncio por longos segundos. Seus olhos estavam grandes e por algum motivo seus dedos estavam começando a tremer. Seu estômago tornou-se rebelde e seu ômega muito inquieto.

De verdade? ... Harry estava mesmo dizendo isso a ele?

― Honestamente Louis ... ― Harry retrucou como último recurso. ― Só quero que...

― Quero estar contigo. Louis rebateu.

Harry ficou em silêncio instantaneamente, olhando para ele com expectativa. Louis acenou com a cabeça.

― Se você quer o mesmo, tudo bem. Você não tem que presumir nada Harry, entre nós nada vai mudar para pior porque não vamos permitir. Além de tudo, você ainda é a única pessoa em quem confiaria para alguma coisa, meu melhor amigo. A confiança que tenho em você não vai desaparecer e suponho que isso ficou claro na noite passada ... ― Ele sorriu de lado. Quero você aqui comigo. O que você quer?

Harry sorriu para ele. 

― Eu te amo. Como sempre foi, do jeito que sempre foi. Eu quero você aqui, como meu ômega, como meu parceiro, meu parceiro.

Dizer que o coração de Louis estava batendo rápido era demais, porque estava muito claro que ele estava quase a ponto de desmaiar.

Ele não ia nem perguntar por que a vida estava sendo tão linda para ele agora.

Como quem disse, depois da tempestade vem o arco-íris. Quanta razão.

― Seu ômega ... ― Ele repetiu vagamente olhando os cachos de Harry para algum lugar impreciso.

Secret Omega • Larry Stylinson ➵ portuguese versionOnde histórias criam vida. Descubra agora