Após um curto tempo descendo as escadas chega ao seu final, local tão escuro que não conseguia ver logo a sua frente, levanta o braço e começa a caminhar chegando a bater com a mão em uma parede de madeira, faz duas batidas em sequência, aguarda um pouco, até que alguém abre a porta segurando uma tocha e o rosto coberto.
---Por aqui meu amo! Sua voz calma e fria parecia ressoar com o ambiente, a pouca iluminação da tocha culminava em uma visão precária, um corredor estreito e curto, algumas tochas nas paredes iluminavam o caminho, goteiras eram escutadas em vários pontos, e alguns sons sutis vinham das paredes, enquanto continuava seu caminho passava por várias portas fechadas.
---Seu quarto está pronto, o mesmo de sempre?
---Sim, mas quero que me traga coisas novas, quero escolher as novas mercadorias. As palavras de Gloran, foram bem duras!Ao entrar em seu quarto, uma grande cama com pano vermelho sobre ela, tochas iluminam o local de forma precária, se senta na cama, coloca a bolsa ao seu lado, e à espera das mercadorias.
Após alguns minutos de espera a porta é aberta e entram seis jovens logo em seguida as portas são fechadas.
Elas estavam sem nenhuma roupa, usando suas mãos para cobrir suas partes íntimas expostas, a sensação de desconforto era extremamente nítida. Gloran se levanta da cama, retira da bolsa um chicote feito de couro, caminha na frente de cada uma passando sua mão sobre seus rostos, cheirando seus pescoços, uma delas acaba virando o rosto e levando um forte tapa na cabeça, sangue começa a escorrer de sua boca.
---Levante-se‼ Suas palavras vieram com um golpe de chicote em suas costas rasgando-a, um ferimento superficial, mas com uma dor aguda, e sangue começa a escorrer.
---Sem gritar você vai se levantar e permanecer parada! Seu grito foi alto o suficiente para assustar todas que estavam presente no quarto
Ela se levanta, sem gritar ou fazer barulhos desnecessários, mesmo com a dor foi forte e aguentou.
Gloran começa a caminhar até as costas delas e começa a observar seus corpos, suas nádegas, passando sua mão por elas.
---Irei usar todas vocês, podem ficar. Quando eu me cansar poderão sair, mas só quando eu mandar.
Após algumas horas, sai do quarto, um homem que esperava sua saída observa de relance o quarto e vê manchas de sangue na cama e as jovens chorando. É levado de volta até a escada onde sobe-a abrindo alçapão, acaba saindo, coloca a bolsa de couro por cima da entrada do alçapão e fecha o guarda-roupa.
Vai até sua janela, vê que o sol estava se pondo. Vai até à porta e a abre para passar ordens aos seus soldados que estavam esperando, ao abrir todos os seis que o esperavam estavam mortos, com seus pescoços degolados, se assusta com a cena com seus guardas mortos, olha os dois lados do corredor, mas não consegue ver ninguém, sente um leve toque em seus ombros, tenta se virar rapidamente, mas recebe um forte golpe em sua cabeça, sente uma forte tontura, acaba caindo no chão sobre o corpo de um dos seus guardas morto, seus olhos começam a se fechar um pouco e escuta passos vindo do seu quarto, e algumas vozes, mas não conseguia entender o que falavam, ao todo sua consciência se vai e seus olhos se fecham.
---Acorda‼ Suas palavras vêm junto de um forte tapa em seu rosto, Gloran acorda assustado junto de uma dor extrema em sua boca, consegui sentir o gosto de sangue em sua boca, fora que um de seus dentes foi quebrado.
Sua boca estava com um pano amarrado, não conseguia falar nem mesmo gritar, suas mãos e pernas amarrado, tudo que via a sua frente era um homem com seu rosto coberto, aparentava ter mais de um metro e oitenta, uma estatura física forte. Tentava falar, mas o pano impedia, começava a se debater em desespero, mas era em vão.
---Finalmente percebeu ser inútil tentar sair, apenas vai gastar sua energia em vão e não se preocupe mesmo estando em seus aposentos, ninguém vem. Sua voz era calma e suave, parecia fluir como um rio.
---Agora vamos ao que interessa, isso vai doer, vai doer muito, mas eu terei todo o prazer do mundo enquanto faço isso com você e claro, contarei todos os seus podres enquanto arranco cada pedaço de seu corpo, vai ser uma longa noite, esteja pronto porque você não irá morrer tão cedo!
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A Estrada do Luar
FantasyA história se passa no ano de 159 da quarta era pagã no continente de Azurmane. Onde pessoas são vistas como nada na mão de nobres, onde tramas e guerras são feitas apenas pro bem feitor de um Deus. Um mundo onde pessoas fracas são usadas e sofrem...