Capítulo 13

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Boa leitura maravilhosas.
Votem e comentem muito 😘❤️

Feliz ano novo gatas ❤️.

Bruna Gonçalves.

Não é difícil deduzir como ele se sente.

Luna é sua única filha, mora a poucos quilômetros de distância e mesmo assim ele não pode vê-la.Isso não me parece justo.

— Não julgue os fatos sem os conhecer.

Aquele maldito sempre quis tudo o que é meu,inclusive minha mulher.

Nunca se conformou pela Isabelle
ter escolhido uma mulher com um pênis para dividir sua vida, e não
a ele que é homem, dedicou sua miserável existência a tentar
tirá-la de mim, mais por capricho que por qualquer outra coisa.

Ludmila fala entredentes, o semblante
contraído de uma fúria quase bestial.

Ao mesmo tempo, avança em minha direção, com lentidão, de um jeito
quase ameaçador, enquanto eu recuo na mesma velocidade.

E o resultado das atitudes dele foi esse, eu perdi o meu filho, perdi tudo o que me importava nessa vida. Ele não sossegou até tirar tudo de mim.

Cogito seriamente passar direto por ela e deixar o aposento, somente para encerrar a discussão, afinal não é da minha conta, não tenho nada com isso, sou apenas a babá que ela trouxe
para desviar a atenção das meninas da sua absurda indiferença.

No entanto, a Ludmila está precisando
ouvir umas verdades, receber um choque de realidade e tenho a impressão de que se eu não lhe
der esse choque, ninguém mais o fará.

Então, engulo em seco, ergo o queixo,
desafiadoramente e falo:

— E agora você quer tirar tudo dele, como uma garotinha vingativa, é por isso que planeja destruir a reserva.

Seus olhos se ampliam diante
da minha afirmação — Você é egoísta demais para perceber, mas tirou muito dele quando lhe negou o
direito de ser pai, de chegar perto da filha mesmo sabendo que ela existe e está aqui.

Ludmila continua avançando para cima de mim, até que minhas costas encontram a parede e não tenho mais para onde fugir — Quer saber o que eu acho? Você não merece as duas filhas maravilhosas que tem, vive as
desprezando só porque são meninas e queria um macho para assumir sua empresa.

Luna estaria bem melhor com Christian.

Uma veia pulsa forte em sua têmpora, seus olhos estão faiscando, revelando seu ódio descomunal e chego à conclusão de que fui longe demais com minhas palavras, devia ter ficado
quieta.

— Cala a porra da sua boca! — Sua voz é um rosnado quase selvagem e no instante em que as palavras são soltas no ar, sua mão alcança minha
nuca, segurando-me com firmeza, para que no momento seguinte, sua boca se aproprie da minha.

Ao mesmo tempo em que o corpo sólido e quente esmaga o meu contra a parede, com força,quase me tirando o fôlego, os lábios sequiosos se movem de encontro aos meus, exigentemente, a língua pedindo passagem, tentando se infiltrar na
minha boca.

Tento resistir, mas é impossível. Sensações lascívias emergem dentro de mim, meu coração bate acelerado, ameaçando saltar do peito, as pernas ficam bambas, um latejar impaciente se manifestando entre minhas pernas, fazendo minha calcinha molhar.

Então, com um arquejo, entreabro
os lábios e permito que sua língua gotosa explore minha boca, se esfregando na minha, de uma forma
quase indecente, como se anunciasse o que acontecerá em seguida.

Cicatrizes (versão brumilla ) Onde histórias criam vida. Descubra agora