Cicatrizes (versão brumilla )

Capítulo 15

Boa leitura maravilhosas.
Desculpem a demora,já tenho celular,mas infelizmente os capítulos se apagaram e agora terei de postar de novo .

Estou em fase de provas por isso não consigo postar .

Bruna Gonçalves.

Meu coração bate descompassado no peito durante todo o tempo em que a Ludmila me beija, sua boca gostosa devorando a minha, a explorando.

Sentir novamente seus braços em torno do meu corpo é como encontrar um abrigo confortável no mais tórrido deserto, experimentar o calor do seu corpo de encontro ao meu me faz sentir mais viva,o sangue fluindo mais quente nas veias, um latejar
ansioso se instalando no centro da minhas pernas,deixando minha calcinha molhada.

Quando ela interrompe o beijo, estou sem fôlego, minha pele ardendo.

- Vi algumas cabines privativas na área vip, quero que venha comigo até uma delas.

Preciso de você agora, não posso esperar até que estejamos em casa. - propõe ela.

Meu primeiro impulso é concordar,
entretanto lembro-me de que inúmeras vezes ela me disse que há algo entre nós nos impedindo de
ficarmos juntas e embora isso pouco me importe,preciso saber do que se trata antes de darmos mais qualquer passo.

- Eu quero muito ir com você, mas antes quero que me diga o que nos separa, esse algo que você mencionou tantas vezes.

Vejo seu corpo grande estremecendo com as minhas palavras e me arrependo por tê-las proferido quando ela se afasta um passo de mim.

- Depois que eu te disser, você vai se
afastar de mim. - Há angústia no tom da sua voz e meu coração aperta no peito.

- É tão grave assim?

- A ponto de nos separar.

Tento imaginar o que é e chego à conclusão de que, se é para nos afastar, não quero mais saber.

Então, entregando-me a um impulso, volto para ela,aconchegando meu corpo novamente ao seu, os
braços em torno do seu pescoço.

- Nesse caso, não quero saber. Me leve
logo para essa cabine. Quero ficar sozinha com você.

Ela hesita e umedeço meus lábios com a língua, incentivando-a a me beijar.

Toda retraída, com os músculos enrijecidos de tensão, Ludmila abre a boca para dizer alguma coisa, então parece voltar atrás e se silencia.

No instante seguinte, sua boca está novamente devorando a minha em um beijo faminto, carregado
de luxúria, que deixa o meu corpo todo em alerta, o calor da lascívia concentrado na altura do ventre, os
mamilos doloridos.

Em silêncio, ela segura-me pela mão e me conduz rumo aos fundos da danceteria.

Ao passarmos em frente ao bar, enxergo Thaysa, bebendo e
conversando.

Pelo visto não sentiram muito a nossa
ausência. Eu queria poder esperar que ambos se dessem bem, que se envolvessem romanticamente
um com o outro, mas sei que não vai ser assim, aquela mulher ainda é louca pela Ludmila, percebi
isso pela forma como olha pra ela, minha chefe só não percebe porque as mulheres com um pau são meio desatentas para esse tipo de coisa.

Dos fundos da danceteria parte um corredor semiescuro, ao longo do qual se estendem várias portas.

À entrada está sentado um homem
afrodescendente.

- Exclusiva ou popular, senhora? - indaga ele, dirigindo-se a Ludmila.

- Exclusiva, por favor. - Ludmila responde,entrega seu cartão de crédito ao homem e em seguida recebe uma pequena chave.