Capítulo 21

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Boa leitura maravilhosas.
Votem e comentem muito!😍 .

Ludmila Oliveira.

Nos aproximamos do encerramento de mais uma reunião fatídica.

Finalmente, depois de muita conversa, consegui entrar em acordo com os principais líderes dos manifestantes em defesa da
manutenção da reserva.

Em troca de que eu providencie outro lugar onde possam ser preservadas as espécies de peixes encontradas aqui,vão tirar o pessoal deles do meu caminho.

Os poucos que restarem, a polícia ficará encarregada de afastar.

Amanhã mesmo meus navios pesqueiros agirão nas águas da maldita reserva daquele filho da puta.

Não terei grandes lucros com isto, pelo contrário, montar outra reserva vai sair caro, no entanto, a satisfação em destruir aquilo que ele mais estima me traz o incomparável sabor da vitória.

É como se eu tivesse acabado de fechar um grande e lucrativo negócio.

Finalmente aquele maldito vai receber um pouco de justiça por ter
causado a morte do meu filho.

Enquanto os malditos advogados e líderes permanecem na sala de reuniões, acertando os últimos detalhes da negociação, retiro-me para o isolamento do meu escritório, recordando-me da última vez em que vi meu filho com vida.

Havíamos passado o domingo quase inteiro pescando nas águas do Tanana uma atividade que, como eu, ele apreciava e ao chegarmos em
casa, já quase noite, me pediu que cuidasse do Pietro, seu cão, caso se esquecesse dele por causa de uma garota em quem estava de olho na escola.

Parecia que ele estava adivinhando que ia se ausentar.

Na segunda-feira pela manhã, viajei para Washington, na quinta recebi a terrível notícia.

Se pelo menos a Isabella não tivesse falado nada ao maldito Duarte, sobre  a Luna, se o Michel tivesse apenas
chamado a polícia ao invés de segui-lo, na tentativa de resgatar Luna, nada daquilo teria acontecido, ele ainda estaria aqui.

Sra. Oliveira, sua ex-mulher está aqui
pedindo para falar com a senhora.

A voz da minha secretária irrompe pela sala, através do interfone, tão logo me acomodo atrás da minha
mesa e a raiva irradia em minhas veias, por tomar ciência da presença daquela maldita aqui.

Se ela tivesse ficado de boca fechada, como combinou  comigo, o Michel ainda estaria vivo.

Diga para ela fazer o favor de morrer.

É a minha resposta.

No entanto, quando se trata da Isabella, não é tão fácil se livrar.

Em questão de segundos, a porta da sala é aberta e as duas mulheres entram de forma tempestuosa, Isabella na frente, a secretária a
seguindo.

Sra., eu disse a ela que não podia entrar.

Consternada, apenas suspiro.

Pode deixar,Thaysa. Com essa aí não
havia nada que você pudesse fazer.

Pode ir. — A secretária deixa a sala e a Isabella se aproxima da minha mesa.

Está desarrumada como não é de
costume, só que isso pouco me importa.

O que você quer, Isabella?

Falar com você.

Tenho algo importante pra te contar, mas pela forma como me trata, já nem sei se quero falar.

Cicatrizes (versão brumilla ) Onde histórias criam vida. Descubra agora