Capítulo 22

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Oi maravilhosas.

Boa leitura , não esqueçam de votar e comentar beijos 😘.

Bruna Gonçalves.

Eu não sei o que a Isabella te disse, mas pelo menos me ouça antes de me julgar.

E o que você tem a dizer que ela já não tenha me contado?

Eu admito que errei, mas tudo o que fiz foi por amor.

A Jasmine e o Jacob se amam,
verdadeiramente, foi só por isso que acobertei o namoro dos dois.

Quanto a Luna, eu não sabia que
Christian estaria em casa hoje, foi só por isso que a levei até lá.

Suas palavras soam tão falsas e sem sentido que o ódio se sobressai a tudo mais em meu interior, alcançando níveis preocupantes.

Se pretende continuar me enganando,
mentindo para mim, pelo menos tente fazer isso direito, você é boa com essa performance.

Só não tente me convencer que dois adolescentes, que mal saíram das fraudas, sabem o que significa estarem apaixonados de verdade e que você acredita nisso.

Não sei o que é mais ridículo, você esperar que eu acredite nisso, ou em você não saber que Christian não estava em casa, quando na verdade ele mora lá.

As últimas palavras saem mais alteradas do que eu possa controlar e posso ver a angústia se intensificando no brilho dos seus olhos.

Não fala assim. Eu não sabia mesmo.
Nunca tinha ido lá com as meninas.

Chega de mentiras, porra! — grito,
estrondosamente, a fúria me cegando, tomando conta de cada célula do meu corpo.

Estou farta das suas falsidades, das suas encenações, então porque não fala logo a verdade.

Começa me dizendo há quanto tempo está dormindo com o maldito Joseph Duarte.

Ela meneia a cabeça negativamente, enquanto, tomada pelo descontrole,
avanço em sua direção, um passo atrás do outro, até que a alcanço e uma de minhas mãos voa para a sua
garganta, apertando seu pescoço, ódio puro me queimando por dentro.

Não sou mulher suficiente para você?
Porra ,eu até tenho um pau, ou será que o fogo é tão grande que não consegue ficar com uma pessoa apenas ?

Responde vagabunda!

Com as duas mãos ela segura meu pulso,tentando afrouxar o aperto em seu pescoço.

Apenas quando começa a tossir, em uma tentativa desesperada de puxar o ar para seus pulmões, percebo o que estou fazendo e afasto minhas mãos
depressa.

O olhar que ela me lança em seguida um misto de ódio, medo e desprezo enquanto massageia o pescoço dolorido, funciona como um soco violento em meu rosto.

Me desculpe. Eu não percebi o que
estava fazendo. — Tento.

Sem uma palavra, Bruna pega uma das malas e segue rumo à porta.

Quando a vejo saindo do quarto, deixando a porta aberta atrás de si, tenho a sensação de que uma parte de mim está sendo arrancada e levada embora.

Não posso ficar aqui parada, olhando sem fazer nada, mas o que posso fazer, se foi ela quem traiu a minha confiança da forma mais cruel que encontrou?

Movida pelo turbilhão indefinível que me invade, dou meia volta e vou atrás dela, a alcançando ainda no corredor.

Onde você pensa que vai? Eu ainda não terminei. — esbravejo, furiosa com tudo, até comigo mesma.

Cicatrizes (versão brumilla ) Onde histórias criam vida. Descubra agora