Capítulo 6.

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capítulo 6.

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isabela.

Anoiteceu e eu e os meus pais estamos assistindo Chicago Med.

Na minha família tem uma briga terrível toda vez que nós vamos assistir Chicago Med porque minha mãe é apaixonada por Grey's Anatomy, e como meu pai e eu preferimos essa série nós acabamos brigando.

--Rebeca, Você lembra que a bela era apaixonada pelo Connor?. Meu pai pergunta rindo me fazendo rir também.

Durante um tempo eu fui apaixonada pelo Connor, protagonista da série. Eu tinha o sonho de me casar com um médico só para ver ele chegando de jaleco em casa, pensamentos bobos de uma pobre adolescente. Apesar de que hoje, com 23 anos esse sonho ainda vive em meu pobre coraçãozinho.

--apesar de ter uma preferência por Grey's Anatomy eu devo admitir que esse rapaz deixa qualquer mulher derretida. Minha mãe fala fazendo meu pai revirar os olhos.

--devia ter feito medicina ao invés de arquitetura. Meu pai fala fazendo drama.

--Oh neném, não fica assim!. --como meu neném é dramático gente!. Minha mãe fala acariciando o rosto do meu pai, falando com aquela vozinha fina.

Meus pais tem 27 anos de casados, se casaram com 20 anos e parece que nada mudou durante esse tempo. Eles se tratam igual dois adolescentes apaixonados.

--não quero saber de conversa com você agora, Dona Rebeca. Meu pai fala se desvencilhando dela me fazendo rir.

--tá bom Tiago, tá bom. Minha mãe fala se afastando dele e se sentando ao meu lado, estou no meio deles agora rindo sem parar.

--façam as pazes, por mim!. Eu falo rindo enquanto os dois olham para mim.

--você ouviu Rebeca, precisamos fazer as pazes pelo bem da criança. Meu pai fala me fazendo rir ainda mais.

--Eu não trocaria você nem por um milhão de Connors. Minha mãe fala se levantando do sofá.

meu pai fica tão derretido com os elogios da esposa que até parece a mulher da relação.

meu pai é mais romântico, elogia mais, demonstra o amor de várias maneiras, enquanto minha mãe apesar de ser mais prática demonstra a sua maneira.

um pouco brigona, mandona, protetora, irônica e divertida mas também quando é para ser fofa faz isso muito bem.

--jura?. Meu pai pergunta se levantando do sofá.

--eu te amo meu arquiteto preferido. Minha mãe fala e os dois se abraçam.

Levi entra na casa, ele passou o dia inteiro fora.

--aonde você estava?, não me lembro de ter visto você hoje. Meu pai pergunta fazendo Levy olhar para ele.

--eu sou obrigado a dar satisfações para pessoas que eu não conheço?. Ele pergunta subindo as escadas.

--não gostei nada desse homem. Minha mãe fala revirando os olhos.

--esse já entrou para lista de suspeitos antes mesmo do início das investigações. Meu pai fala me olhando.

--sim. Eu falo.

a única coisa que levi consegue com toda essa amargura é levantar suspeitas a respeito dos assassinatos, apesar de eu não conseguir imaginar eric confiando na pessoa que o colocou na situação em que se encontra para praticamente cuidar dele, manter sua casa vigiada e acima de tudo cuidar das rosas que débora tanto amava.

o que será que esse homem esconde?.

a bela e a fera, granville livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora