capítulo 15.

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capítulo 15.

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isabela.

O dia amanheceu e eu já estou na Confeitaria, comecei meu serviço antes da chegada dos clientes.

O tempo aqui está extremamente quente, uma chuva hoje seria um milagre.

durante o inverno costuma até nevar, mas o verão é literalmente verão, quente de forma inexplicável.

ainda que a confeitaria seja refrigerada, estou fazendo o possível para me hidratar a cada 30 minutos.

--Bela Você pode me fazer um favor?. Ulisses pergunta entrando na cozinha.

--sim!. Eu respondo.

--hoje o Rodrigo tirou folga e Eu quero visitar a Rosa depois do expediente. --Será que você poderia fechar a confeitaria?.

procuro não evidenciar a alegria pela oportunidade que estou tendo de literalmente conseguir conversar com o eric sem interrupções, tornando desnecessário recorrer a estratagemas.

não vou precisar fazer nada escondida!.

--Claro que sim. Eu falo tirando uma torta do forno.

--obrigado Bela, vou deixar a chave com você antes de sair. Ele fala em seguida se retira da cozinha.

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O expediente já acabou e todos foram embora, antes de arrumar a bagunça que ficou resolvo falar com Eric sobre a Rosa.

Sei que não deveria me meter nesse assunto mas me apeguei a ela.

--eu vou bater até você abrir!. --eu tenho todo o tempo do mundo e não estou com o mínimo de pressa!. Eu falo batendo na porta.

--eu mereço!. sua indignação não me abala.. --o que você quer?. Ele pergunta abrindo a porta do quarto.

--Vamos conversar em uma das Mesas, não quero invadir sua privacidade. Eu falo e ele sai do quarto sem questionar, Fomos até uma mesa que fica bem próxima da cozinha.

--sobre o que você quer falar?. Ele pergunta.

--Você deve saber que eu aluguei a sua casa, ou melhor Meu pai fez isso.

--eu sei, fui eu que Aluguei a casa para ele. --apesar de já estar arrependido, porque se soubesse não teria feito isso. --a, se arrependimento matasse!. Ele fala me pegando de surpresa.

--você?.

--não vou deixar qualquer um entrar na minha casa e não confio no Rodrigo nem no Levi para escolher hóspedes. --pois apesar de serem irritantes vocês parecem ser pessoas corretas. --Era sobre isso que você queria falar?. Ele pergunta demonstrando sua falta de paciência.

--eu quero falar sobre a Rosa. Eu falo, não dá para ver sua expressão por trás da máscara.

--a Rosa, o que tem ela?. Ele pergunta enquanto milagrosamente uma chuva muito forte começa a cair.

--ela sente sua falta, tá sofrendo muito porque você não quer falar com ela.

--e o que você tem a ver com isso?. Ele pergunta, pelo tom de sua voz ficou bastante abalado mesmo tentando demonstrar o contrário.

--Eu Me Apeguei muito a ela, ela é uma mulher muito especial. --Mas eu acho que você sabe disso melhor do que eu.

--sim, É verdade. Ele fala, pela primeira vez falou comigo sem nenhum sarcasmo na voz.

--não estou te pedindo para trazer ela para cá, mas pelo menos liga para ela e tranquiliza o coração daquela mulher. --eu entendo que você tem medo de não saber falar com ela porque pelo jeito que você fala comigo Dá para ver que não sabe mais como lidar com as pessoas mas ela precisa pelo menos saber que você está bem.

--eu vou pensar pode ser?. --não prometo nada mas prometo que vou pensar no seu caso. Ele fala tentando recuperar sua postura de homem frio que não se importa com mais nada.

--Obrigada!. Eu falo sorrindo.

--o tempo maluco de Granville, é melhor eu ir. Eu falo me levantando.

--Você não vai sair daqui agora. Ele fala me fazendo ficar surpresa.

--por que não?. Eu pergunto olhando para ele.

--porque o último idiota que eu conheço que inventou de dirigir na chuva não terminou nada bem. Ele fala me fazendo ver que ele só é um pobre homem traumatizado.

--você está preocupado comigo?. Eu pergunto sorrindo.

--Claro que não!. Ele fala.

Nota da autora.

O que será que vai acontecer no próximo capítulo durante esta chuva?

Uma coisa eu garanto, muitas emoções!

a bela e a fera, granville livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora