Capítulo 34.

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capítulo 34.

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Para Erick, era surpreendente saber que aquela família que parecia perfeita, passou por tantas coisas.

-- a senhora, era essa mulher?. Ele perguntou ainda em estado de choque.

-- exatamente Eric, Eu e meu marido fomos protagonistas dessa história; Deus teve que dar muitas forças e muita paciência para ele. Rebeca falou enquanto o pastor acariciava seus cabelos.

-- eu faria tudo de novo, só para recuperar a mulher que eu amo desde adolescência, quando eu ainda nem sabia o que era me apaixonar por alguém. Os olhos claros de Tiago brilharam, a medida que via as bochechas da esposa ficarem vermelhas.

-- É muita fofura para o meu pobre coraçãozinho romântico!. Isabela falou.

-- nós compramos essa Bíblia para você, Eric. Rebeca falou tentando se recompor.

-- Obrigado, vocês três me acolheram de um jeito que eu fico até um pouco envergonhado.

-- não precisa ter vergonha criatura, pode contar com a gente. Isabela falou

-- os senhores me permitem fazer uma pergunta?. Eric indagou

-- antes de você perguntar, vamos esclarecer uma coisa; o único Senhor que tem aqui, é o próprio Deus, deixemos de formalidade. Tiago falou.

-- eu faço minhas as suas palavras, meu amor. Rebeca concordou com o marido.

-- Tudo bem então, agora vamos lá para pergunta que não quer calar; como Vocês conseguem aguentar essa criatura maluca aqui?. Ele perguntou olhando para Isabela, a mesma apenas deu de ombros.

-- muita oração, muita paciência, muita fé e muita água para manter a calma. O pastor falou fazendo a esposa rir.

-- O sujo falando da mal lavada, Ele é igualzinho a ela, se não for pior. Rebeca se pronunciou, atraindo os olhares assassinos da filha e do marido

-- o mandamento mais difícil de cumprir é aquele que manda amar o próximo como a nós mesmos, porque às vezes fica difícil amar a própria esposa, Quem dirá os outros. Tiago falou revirando os olhos, Rebeca apenas deu de ombros cruzando os braços.

-- Mãe, a senhora está sendo injusta comigo! Logo eu que me preocupo, cuido da senhora, quando nós chegamos na cidade eu até Comprei pão de mel, que é o seu preferido; por que a senhora está me caluniando dessa forma?. O tom de voz dramático de Isabela, fez todos ali presentes começarem a rir.

-- não fez mais que sua obrigação. Rebeca e Eric disseram em uníssono, se fosse combinado não teria dado Tão certo.

-- Como você sabia que ela ia dizer isso?. Bela perguntou, levantando-se para buscar um copo d'água, na intenção de parar de rir.

-- sendo adotiva ou biológica, toda mãe é igual. Eric sorriu, se perdendo em lembranças. -- quando eu consegui meu primeiro salário no hospital, paguei um dia de beleza para minha mãe, brinquei pedindo para ela me agradecer depois e ela disse: não fez mais que sua obrigação!, Não fui eu que passei noites acordada com você?, Não fui eu que troquei suas fraldas?, não sou eu que preciso fazer a marmita todos os dias para você trabalhar?; então agora, Nada mais justo que eu colha os frutos do seu esforço, não vou agradecer nada!. Todos tentaram imaginar Rosa, aquela mulher tão meiga, falando daquela maneira com o filho.

-- é muito difícil imaginar a Rosa falando isso. Rebeca falou rindo.

-- aquela carinha fofa oculta uma força maligna!. Eric falou.

-- o papo está ótimo, mas nós precisamos ir, daqui a pouco tem culto; se precisar de mim ou da minha esposa, fale com a bela, nós estamos à sua disposição para o que você precisar. Tiago falou se levantando juntamente com a esposa

a bela e a fera, granville livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora