capítulo 8.
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isabela.
Voltamos para sala, sentamos no sofá para discutir tudo que vimos.
--vocês viram Aquela quantidade de máscaras vermelhas jogadas no chão?. --isso não é normal!. Eu falo chocada.
--Bela, você ainda não conhece a raça humana, é daí para pior. -mas vamos nos concentrar primeiro em achar o Eric, depois a gente se preocupa com isso que agora não vai adiantar nada. Isaac fala.
--precisamos pensar com a cabeça do Eric, aonde ele se esconderia?. --tudo bem que ele não está em seu juízo perfeito e não dá para imaginar aonde ele se enfiou mas dá para ter uma noção baseado nas cartas que nós lemos. Meu pai fala.
--Pelo que eu vi o senhor já tem uma noção de onde ele pode estar não é?. Isaac indaga.
--além dessa casa Existe algum lugar onde o Eric se sentiria mais perto das lembranças da esposa e da filha?. Meu pai questiona, me fazendo pensar por alguns instantes.
--algum lugar em que ele poderia se martirizar, algum lugar que fosse uma verdadeira tortura para ele estar lá Por que provocaria as lembranças da Débora e da Ana, e já que ele queria se culpar pelo que aconteceu, procuraria o pior lugar possível..Isaac fala.
--A Confeitaria!. digo, perplexa com minha capacidade de pensar nesse tipo de coisa e ao mesmo tempo tentando imaginar uma pessoa em sã consciência se escondendo em um local público como aquele sem ninguém perceber.
pensando por outro lado, a confeitaria pertence a ele, se quisesse se esconder lá era mais do que um direito.
--faz sentido, tinha o nome da Ana e era o lugar favorito da Débora, Sem contar que ele deu a confeitaria de presente para Débora no dia do nascimento da Ana. Isaac fala.
--mas não dá para ele se esconder em um lugar tão movimentado e ninguém ver, como ele faria isso?. Meu pai pergunta.
agora é meu pai que não parece conhecer a mente humana, ainda mais a de um homem desesperado pela perca da família, uma pessoa assim é capaz de se esconder em qualquer buraco para fugir da dor.
--eu vou falar com a rosa, vou tentar descobrir se existe algum lugar propício para ele se esconder. falo.
se existe uma coisa que eu amo nesse mundo, é bancár a detetive.
--Mas é muita esperteza e loucura ao mesmo tempo. Isaac fala
--não vamos cantar vitória antes do tempo, vamos primeiro tentar descobrir se existe alguma possibilidade dele estar lá. Meu pai fala.
--ótimo, me avisem quando vocês descobrirem alguma coisa. Isaac fala se levantando.
Ele se retira e Eu e meu pai ficamos sozinhos.
--sua mãe nos mataria se soubesse o que encontramos aqui, me obrigaria a arrumar tudo e fugir daqui agora.
se meu pai pudesse ver como seus olhos brilham ao mencionar a minha mãe, é tão fofo.
--errada ela não estaria paizinho, mas me falta bom senso e pelo que vejo ao senhor também. ele concorda.
sinto que estou cada vez mais perto de conhecer erick martinelli, a fera de granville.
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a bela e a fera, granville livro 1.
SpiritualDirecionados pelo próprio Deus, Isabela e seus pais se mudam para Granville, uma cidade aparentemente pacata e tranquila. Porém, nos últimos cinco anos, Granville perdeu toda a sua tranquilidade. O acidente que matou a maioria dos membros da família...