a bela e a fera, granville livro 1.

Capítulo 41.

capítulo 41.

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O coração de Rosa batia descompassado dentro do peito, a medida em que o carro de Isabela se aproximava do local onde estava o filho que não via há cinco anos.

Isabela chegou na casa ao mesmo tempo em que Abraão estacionava seu carro, estava voltando juntamente com a esposa da delegacia.

-- eu sei que a senhora deve ter muita raiva de mim. Disse Abraão, olhando para Rosa.

-- depois nós conversamos, Abraão; faz cinco anos que eu não vejo o Erick, estou mais preocupada com ele agora. Disse rosa se aproximando do portão.

-- pode entrar Dona Rosa, ele está no segundo andar, primeira porta à esquerda. Disse Eliana, enquanto todos entravam na casa.

Rosa subiu as escadas, seus olhos estavam cheios de lágrimas. Bateu na porta, esperando ansiosamente para quê Eric abrisse.

-- quem é?. Perguntou Eric, ainda tinha medo de ser encontrado por alguém.

-- sou eu filho, abre aqui!. Eric levantou-se da cama rapidamente, correndo para abrir a porta.

Mãe e filho se abraçaram, matando cinco anos de saudade.

-- minha vida, eu fiquei com tanto medo de nunca mais te ver!, tive medo que durante esse tempo você cometesse uma loucura, e eu nunca mais pudesse ver você!, se passaram tantas coisas na minha mente durante todo esse tempo, estar na sua frente hoje é mais do que um milagre, uma parte de mim foi embora junto com você naquele dia!. Rosa colocou toda sua dor para fora, os dois entraram no quarto, fechando a porta.

Durante todos aqueles anos, Eric tentou sufocar toda dor que sentia; a morte da esposa e da filha, a saudade da família, a culpa que sentia por ter se afastado de rosa e Leonardo, a a dor da Injustiça que sofreu em relação ao assassino realmente o transformaram em uma Fera. Poderia não ser o assassino dos membros da cidade, mas se tornou o assassino de si mesmo. A única vítima da fera, havia sido o verdadeiro Eric.

Durante os últimos dias, o verdadeiro Eric foi renascendo gradativamente, precisando lidar com suas perdas, suas culpas, com a consequência de seus erros; se revoltar e se tornar um homem frio não traria sua antiga vida de volta, só conseguiria destruí-lo ainda mais. Ele já havia aprendido isso há muito tempo, Mas Era duro para ele ver o mal que havia feito a mãe.

-- me perdoa Mãe, eu não devia. Ele disse com os olhos em lágrimas, sendo interrompido por ela.

-- meu amor, vamos deixar o passado no lugar dele, Agora nós estamos aqui juntos e isso é o que importa. Disse Rosa, enxugando suas lágrimas.

-- a senhora está mais linda do que antes, o tempo lhe fez bem. Rosa sorriu.

-- você tá precisando de óculos, meu filho, sua mãe já foi uma mulher muito linda e Agora só resta isso aqui. Ela disse apontando para o rosto.

-- na minha opinião a senhora é a mulher mais linda do mundo, pode passar o tempo que for. Disse Eric, acariciando o rosto da mãe.

-- como é para você estar aqui?. Pergunta Rosa.

-- mãezinha, Se eu disser que minha primeira conversa com ele não foi estranha vou estar mentindo; Mas eu percebi que alimentar o ódio pelo Abraão não trouxe minha infância de volta, não fez o passado voltar; eu estou dando uma chance a ele, uma chance de provar que ele realmente mudou, só não contei ainda; esse lugar está me proporcionando algumas mudanças, garanto que vou fazer o possível para ser melhor do que antes, pelo menos alguma lição o seu filho rabugento tem que levar de tudo que aconteceu no passado; todos merecem o benefício da dúvida, até ele; É claro que eu não vou correndo abraçar ele chamando de papai, mas pelo menos não estou me afastando dele; eu sei muito bem como é ser julgado, tendo até mesmo o benefício da dúvida negado, Então vamos deixar ele tentar ser pai. Disse Eric.