Capítulo 23.

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capítulo 23.

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Isabela levantou-se naquela manhã um pouco mais tranquila, apesar de ainda estar com bastante sono ela precisava se levantar para trabalhar.

Depois de tomar banho e se arrumar, dirigiu-se a sala de jantar, onde já estavam todos tomando café da manhã.

--Bom dia para todos!. Ela falou se Sentando na mesa, na cadeira que ficava entre a mãe e o pai.

--Bom dia minha princesa!. Tiago falou olhando para filha com um Largo sorriso no rosto.

-Pelo visto alguém acordou animada hoje não é mesmo?. Rebeca falou enquanto Isabela cortava um pedaço do bolo de cenoura com cobertura de chocolate feito por Rosa.

-- É verdade querida, ontem eu reparei que você estava um pouco tensa. Rosa falou dirigindo seu olhar para Isabela.

--só estou com meu coração Mais tranquilo hoje Rosa, Tava um pouco angustiada Mas coloquei toda minha preocupação nas mãos da única pessoa que pode resolver isso. Ela respondeu sorrindo.

a expressão indecifrável de levi ao ouvir o nome de deus ficou evidente para rebeca, que apenas imaginava o que tinha por trás da carranca do jardineiro.

--bom galera, o papo está ótimo mas eu tenho lição de casa para fazer. Leonardo falou se levantando da mesa.

--eu tenho mais o que fazer. Levi falou também se retirando.

--Nós também já vamos, ganhamos muitos clientes e temos várias reuniões hoje; por acaso meus dois Sherlock Holmes tem alguma coisa para investigar?. Rebeca perguntou se levantando.

--Não não meu amor, hoje eu sou todinho seu. O pastor falou olhando para esposa com um olhar sugestivo fazendo a mesma ficar com as bochechas vermelhas.

aquilo era o cúmulo do absurdo, tiago não tinha o direito de quebrar sua pose de mulher rígida daquela forma.

--sinto desapontá-lo, mas hoje você tem reunião com os obreiros da igreja querido. Rebeca fala rindo.

--tá bom, tinha me esquecido da reunião. Ele falou se levantando.

--estou indo para confeitaria pessoas, beijinhos!. Bela falou se retirando da casa, indo até o carro.

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Já estava no final do expediente na Confeitaria, todos foram embora, com exceção de Isabela que estava arrumando as coisas para fechar.

Por Acidente a confeiteira acabou pisando em falso e caindo no chão, ela segurava uma bandeja com oito copos que se quebraram instantaneamente cortando sua mão esquerda.

--ai!. --que raiva!. Ela falou se levantando do chão Enquanto sua mão não parava de sangrar.

Em uma fração de segundos a porta do quarto de Eric foi destrancada, ele se aproximou dela lentamente.

o traumatologista pegou uma cadeira e colocou atrás dela.

--senta aí, vou examinar esse machucado e fazer um curativo. Ele falou apontando para cadeira.

--não precisa. Isabela falou ainda de pé.

--não me lembro de ter perguntado se você queria ou não, Para de ser teimosa e senta logo aí!. -não sei se você percebeu mas sua mão tá sangrando e pode infeccionar. Ele falou, ela se sentou bufando.

Eric voltou para o quarto para pegar o kit de primeiros socorros.

Obviamente os funcionários do hospital Central de Granville não aceitariam tratar o assassino da cidade como eles mesmos afirmavam. Por viver recluso há 5 anos Eric precisou ser seu próprio médico em vários momentos.

Por sorte conhecia os instrumentos que precisava em caso de emergência portanto sempre estava preparado. Ele se aproximou da cadeira, se abaixou na frente dela e começou a tirar os estilhaços dos vidros enquanto ela fazia uma careta de dor.

--isso dói!, eu não deveria ter deixado você. Ela fala mas ele a interrompe.

--em primeiro lugar eu não pedir permissão para fazer isso, em segundo lugar, se você não ficar quieta vai doer mais porque eu vou perder a concentração e posso acabar deixando algum estilhaço de vidro na sua mãozinha então fica quieta. Bela admirava a capacidade que ele tinha de ser sarcástico até em um momento como aquele.

Ela aproveitou que ele estava ao alcance de seus olhos para olhá-lo por algum tempo, conseguia ver apenas os olhos azuis dele pois era a única parte do rosto que a máscara não cobria.

Ele terminou de tirar os estilhaços em seguida começou a limpar o ferimento, lentamente, tentando evitar que ela sentisse dores muito fortes.

Não se importava com ela, porém seu instinto de médico falou mais alto naquele momento.

--você não me acha tão insuportável assim não é mesmo?. Isabela não conseguiu deixar de alfinetar Eric.

--eu não acho você insuportável, eu tenho certeza que você é insuportável e os acontecimentos recentes demonstram que eu não estava equivocado no meu julgamento em relação a você. Ela riu

Ele terminou de limpar os ferimentos, em seguida colocou dois esparadrapos na mão dela.

--Você vai precisar passar pelo menos três dias sem trabalhar, troque os curativos quando você tomar banho. Ele falou entregando os esparadrapos para ela.

--você vai descontar os copos quebrados do meu salário?. Isabela perguntou enquanto ele se levantou ficando em pé na frente dela.

--Vou pensar no seu caso ok?. --te aviso assim que tiver uma resposta. Ele falou pegando a bolsa dela e entregando para ela

--Eric!. Ele olhou para ela.

--o quê?. Ela se aproximou dele.

--obrigada, Me desculpa por te dar trabalho. Ela falou abrindo um pequeno sorriso para ele.

(ela tinha noção do quanto o seu sorriso era desconcertante?pensou eric, desviando o olhar.

--tome cuidado da próxima vez, e principalmente não mexa no fogão enquanto estiver assim. Ele decretou enquanto limpava os vidros que ela havia quebrado.

Quando ele terminou foi direto para dentro do quarto. Ela fechou a confeitaria e foi até o carro.

Foi um pouco difícil dirigir com a mão machucada mas devagarzinho isabela conseguiu chegar em casa.

Nota da autora.

Esse capítulo. 🥰🥰🥰🥰🥰🥰🥰

O que vocês acharam?.

a bela e a fera, granville livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora