capítulo 27.
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Infelizmente Abraão não conseguiu pegar o assassino, sua prioridade foi salvar a vida do filho.
deixou o assassino escapar mas a vida de Mesaque estava garantida.
A aparição do criminoso colocou toda Granville em Alerta, era certo que algo estava errado pois ele só aparecia na época do acidente da família Martinelli.
A lenda ganhou mais força, diziam que Eric estava louco ao ponto de não discernir datas, e que já estava confundindo qualquer dia como o dia para matar pessoas no intuito de descontar sua Fúria em alguém.
Tamanho foi o desespero, que provocou um isolamento total da cidade naquele domingo.
Tudo estava fechado. A padaria não abriu, a feira não abriu, o mercado não abriu; o único local que permanecerá aberto foi o hospital, porém todos tinham medo do que poderia acontecer, algo, até mandaram mensagens se despedindo da família achando que iriam morrer.
Todos os moradores estavam trancados dentro de suas casas, demonstrando todo o exagero dos moradores daquela cidade com medo de um homem que não queria nada, se não viver em paz.
Paz, palavra que Eric não se lembrava há 5 anos.
Débora lhe fazia falta mais do que nunca naquela manhã, estava extremamente melancólico por causa da visita de Abraão, pela primeira vez naquele 5 anos se sentiu sozinho e Precisava de alguém para conversar.
Lembrou-se dos plantões que fazia no hospital, sentiu falta da correria das cirurgias que ele tanto gostava de fazer.
dedicou-se durante boa parte de sua vida é estudar para ser o melhor cirurgião possível, para no final acabar como estava.
Lembrou-se dos momentos em família que passava com Débora, Ana, rosa e Leonardo fazendo churrasco em um domingo como aquele que tirava para descansar da rotina e passar um tempo com as pessoas que amava.
lembrou-se das tardes de domingo em que passava ao lado da esposa no jardim, ou jogando vídeo game com leonardo, assistindo desenho com a filha e observando enquanto rosa preparava o jantar de domingo que era extremamente especial por estarem todos juntos.
começou a sentir falta dos momentos em família, de viver em uma casa normal de acordar e sentir o sabor do café de rosa pela manhã.
As lágrimas desceram por seu rosto quando eric se lembrou dos dias em que ele e a esposa brincavam de masterchef, com ela mostrando cada receita nova que pretendia inserir no cardápio da confeitaria, esperando a aprovação dele e também da filha que na maioria dos momentos acabava com o rosto todo sujo de doce.
Saiu do quarto indo até a janela da Confeitaria para observar a movimentação na rua, precisava respirar um pouco pois estava ficando sufocado dentro daquele quarto.
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o Único ser humano maluco daquela cidade aproveitou o silêncio das ruas para se sentar no banco que ficava ao lado da porta da confeitaria, na intenção de estudar, se livrando assim Dos comentários das senhoras fofoqueiras que moravam perto de sua casa. Isaac considerava seus livros de jornalismo mais fáceis de lidar do que os habitantes de sua cidade.
Isaac apesar dá pouca idade era um jovem muito analítico, estudava as probabilidades, em sua teoria era praticamente impossível que Eric fosse o assassino.
Considerava uma injustiça jogarem sobre ele a culpa por todos aqueles crimes sem nenhum direito de defesa.
Não colocava a mão no fogo por ninguém, porém por algum motivo acreditava na inocência de Eric.
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a bela e a fera, granville livro 1.
EspiritualDirecionados pelo próprio Deus, Isabela e seus pais se mudam para Granville, uma cidade aparentemente pacata e tranquila. Porém, nos últimos cinco anos, Granville perdeu toda a sua tranquilidade. O acidente que matou a maioria dos membros da família...