capítulo 36.
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O relógio da cidade marcava 23:40 da noite, quando Mesaque saiu de mais um plantão exaustivo, no estágio que fazia no hospital central.
Como não podia depender da Bondade do irmão gêmeo, que não era muito grande para o resto da vida, precisou ignorar seus medos e voltar a trafegar sozinho pelas ruas durante a noite.
Estava se dirigindo a casa onde vivia, usando sua inseparável e amada moto; tudo que desejava, era comer algo para depois desfrutar o conforto de sua cama quentinha e Macia.
Aproximando-se da Confeitaria, que obviamente estava com as portas fechadas, Na tentativa de desviar de um buraco presente ali, o rapaz acabou caindo juntamente com a moto.
Sua situação era extremamente crítica, não conseguia se mexer, seu corpo doía, e provavelmente estava sangrando.
...
Eric acordou de mais um pesadelo sonhou com o traumático dia do acidente.
Sua respiração estava ofegante, percebeu que não estava em seu juízo perfeito quando ouviu um barulho do lado de fora da Confeitaria.
Não podia tomar mais nenhum remédio, por isso tentou ignorar o barulho, se virando na cama.
Apesar de ter perdido o crm, ainda era médico, em seu coração ainda tinha o instinto de cuidar de todos por isso, contrariando o resto de bom-senso que ainda tinha, levantou-se, indo em direção a janela do quarto.
Colocou a persiana da janela para esquerda, e pela luz da lua que era a única fonte de iluminação naquele momento, pode ver o irmão acidentado.
Foi até o telefone fixo, em cima da escrivaninha existente no quarto, discando o número do hospital.
-- hospital central de Granville Boa noite?. Reconheceu a voz de Márcia, sua antiga secretária.
-- em frente a confeitaria Ana, acabou de ocorrer um acidente; o rapaz encontra-se consciente, apesar dos graves ferimentos, está sangrando e provavelmente está com alguns ossos quebrados, pelo impacto da queda de moto; precisa de Socorro imediato, de preferência na ambulância. Disse Eric, torcendo para não ser reconhecido pela moça que estava trabalhando com ele apenas um mês antes do acidente.
-- Me desculpe, mas por uma ordem do prefeito ambulância foi proibida de trafegar pelas ruas à noite, depois das 11 horas. Márcia falou, um pouco constrangida.
-- eu poderia ter a honra de saber o motivo dessa determinação idiota?. Disse Eric, demonstrando toda sua falta de paciência para conviver com as pessoas.
-- por causa da fera. A jovem falou, o sangue do traumatologista Ferveu.
-- o rapaz que morra Então não é mesmo?, na minha modesta opinião, a Fera deveria fazer um favor para humanidade quebrando a cara desse Prefeito. Eric precisava respirar fundo, do contrário, perderia o controle e acabaria se entregando.
-- a decisão não está em minhas mãos senhor, sinto muito; poderia me dizer seu nome?. Eric colocou o telefone de volta no gancho com tanta força, que não era possível que ele continuasse inteiro.
Sabendo que não tinha escolha, pegou a maleta, juntamente com a chave da Confeitaria, indo até a porta.
Mesaque encarava Eric, o medo refletido em seus olhos.
-- olha aqui garoto, antes de você iniciar seu showzinho de medo e desespero, me deixa pelo menos garantir a sua sobrevivência.
-- espera, Então você ouvia tudo que eu falava sobre você?. Mesaque engoliu em seco.
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a bela e a fera, granville livro 1.
SpiritualDirecionados pelo próprio Deus, Isabela e seus pais se mudam para Granville, uma cidade aparentemente pacata e tranquila. Porém, nos últimos cinco anos, Granville perdeu toda a sua tranquilidade. O acidente que matou a maioria dos membros da família...