capítulo 21.
()Isabela e Tiago Entraram na casa e rosa Correu para abraçar a jovem.
--ele me ligou!. Rosa fala, Isabela abriu um Largo sorriso.
--que maravilha Rosa, fico feliz. Bela falou sorrindo.
--Obrigada Bela!, ele me ligou porque você falou com ele.
--Não precisa agradecer Rosa, eu fiz isso porque gosto muito de você e não aguentava ver você triste daquele jeito.
--você é muito especial querida. Rosa fala.
--sem querer interromper o momento fofura de vocês duas, Rosa Você viu a Rebeca por aí?. --sabe se ela já chegou?. Thiago pergunta.
--sim, a pobrezinha chegou aqui morrendo de dor de cabeça e foi direto para o quarto. Rosa fala.
--vou cuidar dela. Ele subiu as escadas praticamente na velocidade da luz, rosa e Isabela ficaram conversando enquanto preparavam o jantar.
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Ulisses não via Eric há mais de cinco anos, não imaginava que o melhor amigo estava tão mudado quanto diziam, por isso resolveu tentar visitá-lo, para ver se tudo aquilo era verdade.
Sabia que Erick não o deixaria entrar então pegou a chave de Rodrigo, destrancou a porta entrou no quarto.
eric se enfureceu, pensando tratar-se de isabela novamente.
não estava com humor para aguentar as rebeldias da moça, ao olhar para sua frente, avistou ulisses.
--Quem é vivo sempre aparece. Eric fala com sarcasmo nítido na voz, Ulisses não conseguiu esconder o espanto quando percebeu a mudança de personalidade do amigo que era sempre tão alegre.
--você não faz ideia de como eu queria ter estado com você quando você perdeu a Débora, a Ana e o bebê. Ulisses fala
--Não adiantaria nada, sua presença aqui não iria mudar os fatos. --a! Por falar nisso, por que você foi embora assim de repente?. --não se despediu de mim, Parece que saiu fugindo daqui. Eric pergunta.
--foram assuntos urgentes de trabalho, E como você estava de plantão no dia em que eu fui embora não ia dar tempo de falar com você, desculpa
--como a Débora estava antes de você ir embora?. Eric pergunta.
--por que você está me perguntando isso?.
--ela estava estranhamente brava com você, alguns dias antes dela morrer ela queria me contar alguma coisa sobre você mas não teve tempo.
--hormônios da gravidez meu amigo, você sabe como mulheres grávidas são instáveis não é mesmo?. --ela estava bem quando eu fui embora, ficou triste mas estava normal comigo; eu acho que depois de cinco anos isso não deveria importar mais, faz parte do passado meu amigo, pensar nisso só vai deixar você mais perturbado do que você já está com tudo que aconteceu.
--foi apenas curiosidade Ulisses, não vai interferir na minha saúde mental que já está bastante prejudicada com tudo isso; de acordo com os moradores da cidade eu cheguei ao ápice da loucura, comecei a matar pessoas aleatórias. --é incrível como a perda da família pode virar a cabeça de um homem não é mesmo?. O sarcasmo com que Eric proferiu aquelas palavras poderia ser assustador para quem não o conhecia, porém Ulisses sabia muito bem que aquela era a forma que o amigo encontrou para se defender
--conheço você, fomos criados juntos e eu sei que você não seria capaz de matar ninguém. Ulisses fala
Ulisses olhou diretamente para máscara que Eric nunca tirava do rosto.
--dói?, quer dizer, as cicatrizes?. Ulisses pergunta um pouco inseguro.
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--nada que eu não esteja acostumado ou que eu não mereça, mas dói sim.
--eu posso ver?. Ulisses pergunta.
--não. Eric respondeu, Ulisses não insistiu pois conhecia a teimosia do amigo
Quem não conhecia Eric poderia supor que não tirava aquela máscara por vaidade, para não mostrar o resultado do acidente.
Apesar de ser dono de uma beleza capaz de deixar qualquer mulher com o coração derretido, ele era completamente desprovido de vaidade, não se preocupava com aparências.
O motivo dele não tirar aquela Máscara era muito simples. Aquilo doía, doía muito; apesar dos cinco anos que já haviam se passado o local dos ferimentos era bastante sensível ao toque, nunca retirou aquela máscara Pois não sabia o quanto doeria se o fizesse
Aquilo poderia ser resolvido com uma cirurgia plástica, apesar de não ser especialista nisso ele sabia muito bem a intensidade dos ferimentos. Não fez a cirurgia pois achava que o mínimo que ele merecia Porter provocado aquele acidente era aguentar aquela dor pelo resto dos seus dias.
--eu fui na sua casa esses dias, fui visitar a Rosa; Léo virou um adolescente a imagem e semelhança do irmão adotivo, ele me lembrou muito você. Ulisses falou.
--como eu era. Eric afirmou.
--sim, como você era e ainda pode voltar a ser. Ulisses falou tentando transmitir confiança ao amigo que apenas deu de ombros.
--Eric, você pretende passar o resto da sua vida trancado aqui dentro?. --pretende viver aqui até quando?. Ulisses perguntou.
--sim Ulisses, Eu pretendo passar o resto da minha vida aqui; afinal de contas a confeitaria é minha e eu não preciso de permissão de ninguém para viver aqui. Eric falou.
--a Débora Com certeza não gostaria de ver você dessa forma, ela com certeza diria para você levantar a cabeça e seguir em frente; me dói muito ver você dessa forma, me dói ver o tanto que você se destruiu. Eric se levantou da cama, olhou para Ulisses.
--Ninguém está te obrigando a me ver assim, você veio de livre e espontânea vontade. Eric falou, Ulisses saiu do quarto sem dizer nada.
Eric deitou-se novamente na cama, suas lembranças viajaram para cinco anos atrás, a fatídica noite do acidente.
Flashback.
Eric tentava pedir ajuda, mas estava muito fraco para falar.
Infelizmente Ana já estava morta no banco detrás, Eric havia perdido muito sangue e já estava perdendo a consciência quando ouviu as últimas palavras da esposa.
--ele ainda não está pronto Senhor, ainda tem. Ela parou um pouco para respirar, estava sufocada. --muito para viver, eu já cumpri minha missão nessa terra mas ele ainda não; não leve ele, não leve ele sem salvação, como o senhor me prometeu desde que eu comecei a orar por ele.
Com muita dificuldade ela pegou em uma das mãos dele que estava perto dela.
--eu te amo, muito!. Ela morreu ali, depois de colocar a vida do marido nas mãos de Deus.
Nota da autora
O que eu posso dizer a respeito desse Capítulo?, Como já estou quase chorando aqui vou deixar vocês falarem nos comentários.
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a bela e a fera, granville livro 1.
SpiritualDirecionados pelo próprio Deus, Isabela e seus pais se mudam para Granville, uma cidade aparentemente pacata e tranquila. Porém, nos últimos cinco anos, Granville perdeu toda a sua tranquilidade. O acidente que matou a maioria dos membros da família...