Capítulo 50.

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capítulo 50.

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Os dois tiros não eram para ser dados em Isabela, Levi estava tentando se livrar de Ulisses.

Com uma das mãos, Isabela segurava o machucado que estava sangrando os tiros não atingiram órgãos vitais, mas as balas permaneciam ali.

Levi fez algo que podia jurar que seria o último ato benevolente de sua vida. Aproveitando que Ulisses estava ocupado com Isabela começou a desamarrar o pastor.

Na concepção de levi, nem Isabela nem o pai mereciam morrer daquela forma trágica pois não eram culpados pela idiotice de Ulisses.

A família moraima tinha algo que por mais que não quisesse admitir em voz alta, fazia falta, muita falta para Levi. A presença de Deus, a paz que transcende todo o entendimento, Sem dúvida alguma, quando se lembrava do que foi em um passado distante, chegava a se arrepender. Mas arrependimento não traria de volta as vidas tiradas por ele, afinal de contas aquelas pobres pessoas não tinham culpa de seus traumas

Júlia, o nome da única culpada por todos os seus infortúnios, a única a qual não se arrependeu de ter sujado as mãos com sangue. Por culpa dela, somente dela provocou sem saber a morte de seu filho, a única pessoa que ainda era capaz de tirar Lágrimas de seus olhos, mesmo que às vezes pensasse que não tinha mais.

Ulisses parecia um homem comum, quem não o conhecesse, não soubesse o verdadeiro psicopata que se escondia por trás daquele homem desesperado por ver Isabela daquela maneira, se sentiria penalizado.

-- meu amor, você está bem?. Ulisses pergunta preocupado.

-- deixa a menina ir embora Ulisses, Olha o que você está fazendo com você e comigo!, faz alguma coisa útil na sua vida moleque imbecil deixa eles saírem!. Levi se aproximou com arma nas mãos.

- Por que você fez isso com ela?. Ulisses estava furioso Isabela segurava nas mãos do pai que estava desamarrado mas que não tinha forças para se manter em pé por conta própria.

-- não era para ela, era para matar você!, Aliás, Já devia ter feito isso há muito tempo se soubesse que estava lidando com um verme como você, deveria ter te colocado no carro junto com seu paizinho, ia me livrar de dois vermes ao mesmo tempo, de você e dele.

Os dois estavam tão entretidos na discussão, que não perceberam a entrada da polícia na casa.

Eric, Isaac e Abraão esperavam o momento certo para entrar. Mas os outros policiais já estavam aguardando para prendê-los.

-- bom, pelo menos o seu filho fez favor para humanidade morrendo antes de nascer porque com certeza ele seria um verme igual ao pai dele. Os olhos de Levi ficaram vermelhos de tanto ódio, ele colocou a arma na cabeça de Ulisses, um dos policiais fez sinal para Abraão entrar percebendo que o clima ficaria tenso.

-- Levi solta ele!. Abraão falou com autoridade, enquanto entrava com a esposa e os dois filhos dentro da casa.

-- Bela!. Eric Correu para abraçar a namorada, enquanto um dos policiais levava Thiago até a ambulância do lado de fora.

-- não, a bela é minha!. Ulisses se colocou na frente do casal que permanecia abraçado.

-- eu não te amo Ulisses, eu prefiro morrer do que ficar com um assassino como você!. Isabela se encheu de coragem, permaneceu nos braços de Eric, que olhava com Fúria para o ferimento presente em seu braço que ainda sangrava bastante.

-- a vontade que eu tenho é de matar você pelo assassinato da minha filha e da minha esposa seu verme!, Olha o que você fez com a bela olha como ela está por sua causa, você não ama ninguém!, é um psicopata que merece passar o resto da vida na cadeia. Eric dizia enquanto os policiais algemavam Levi não puderam fazer o mesmo com Ulisses pois ele estava armado e poderia atirar em Isabela e Eric.

a bela e a fera, granville livro 1.Onde histórias criam vida. Descubra agora