AGE PLAY •. Jikook

➳ 20 ♥️

Capítulo 20, e coincidentemente 20 mil "olhinhos"! Muito obrigada, pessoal!

Boa leitura, e comente nas passagens que mais gostar 🍭

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A cada palavra de Namjoon eu só conseguia rir mais e mais, acompanhado de Jeon que, embora já tivesse ouvido suas histórias antes, não deixava de soltar boas gargalhadas durante toda a narração.

— Tô' te falando, eu sou um desastre! – Namjoon contava, os olhos arregalados e gestos atrasados que só fazia  tudo ficar ainda mais cômico em nossas mentes embriagadas. – Depois daquele dia nunca mais cheguei perto de uma panela de pressão! São muito perigosas, cara, não estão para brincadeira.

Jeon servia mais doses da garrafa de Whiskey, negando com a cabeça.

A mesa completamente deplorável, em uma bagunça de garrafas, copos de shot, limões, celulares, bitucas de cigarro do Nevasca, chaves e o que mais uma mesa do tipo em uma ocasião como essa poderia acomodar.

— Elas são perigosas ou você com uma que é? – Reclino confortavelmente na cadeira, me divertindo com seus relatos.

— Os dois, eu acho. – Dá de ombros, confiante apesar de tudo. – Vai!

Nós três levantamos nossas doses, brindamos e eles viraram. – Eu apenas pousei meu copo na mesa em seguida, como tenho feito há algumas rodadas sem que percebessem.

Alguém precisa levar o carro de volta.

— Vou dizer uma coisa, – Namjoon começa, acendendo um cigarro. Estávamos em uma das mesas do lado de fora e o local estava praticamente vazio devido ao horário, então não havia com o que se preocupar. – o piolho até que não é tão detestável.

Reviro os olhos, entediado.

— Não tem como não gostar do meu menino, Nam. – Jeon diz, depositando um selar carinhoso e atrapalhado em minha bochecha, depois mais um nos meus lábios.

O platinado nos fita analítico, parecendo reflexivo por trás das nuvens de fumaça que saem de sua boca e se desfazem sob sua face. Não é a primeira vez que percebo nos olhar dessa maneira.

Me sinto incomodado.

Existe algo que eu precise saber?

Não vou deixar a oportunidade de descobrir passar, sobretudo agora que o álcool parece estar se esvaindo de minha mente e infiltrando com ainda mais afinco na corrente sanguínea de meus companheiros de mesa. Sirvo mais duas doses, observando suas expressões animadas.

Conduzo  isso mais três vezes nos trinta minutos seguintes, até encontrar o momento ideal de começar as minhas perguntas: quando Jungkook se retira para ir ao banheiro.

Cambaleando aqui e ali, esbarrando em algumas coisas, mas indo.

— Vocês estão muito bem, não? – É Nevasca quem diz, com um soluço no final.

Seu tom não é insolente, mas também não é totalmente aprovativo.

— Isso não parece te deixar muito feliz, não é? – Sou direto, arrancando uma risada genuína sua, aparentemente despreparado para tamanha sinceridade.

— Você deve me achar um grande filho da puta, estou certo? – Me olha em silêncio durante alguns segundos, só para perder o olhar sobre a mesa enquanto traga despreocupado sua nicotina. – Não posso dizer que estaria errado por isso, mas não é o que está pensando.