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— Viemos... chamá-los para se juntarem a nós. — Senhor Kang diz, cuidadoso ao se perceber intromissivo.
Contra a minha vontade, me movo milimetricamente na direção da voz só para ver, logo atrás dele, quem eu menos gostaria que estivesse, por motivos óbvios.
Isso não podia estar acontecendo. Jeon não podia ter ouvido minhas tão vergonhosas afirmações.
Até que vi seu rosto. Vi seus olhos. Vi daqui, dessa poltrona, seu fôlego sair ás pressas junto com a capacidade de formar palavras. Pálido e inerte, mas não astuto em absoluto para conter aquele sorriso específico que só eu conseguia perceber, tão singelo que beirava o imperceptível, esgueirando-se pelo peso da expressão séria que se empenhava em manter, mas eu percebi. Eu percebi. Ele falhou em não sorrir, falhou em se mostrar profissional, e isso me fez perder todo o medo de que ele soubesse o que sinto.
Vi como em um piscar de olhos isso mudou sua vida inteira.
— Sim, nós... —Umedeceu os lábios rapidamente, quando enfim pôde me encarar. — Jimin, pode me acompanhar, por favor?
É claro que eu o acompanharia. Mesmo trêmulo, mesmo com meu coração batendo tão forte que podia senti-lo em qualquer parte do meu corpo e mesmo que eu só quisesse me esconder agora. Porque nada mais dentro de mim me separava do fato e do sentimento de que ele é a benção da minha vida, nem mesmo as minhas incertezas que, causadas pela imprudência do sentimento, se monstravam cada vez menos relevantes.
— Claro. — Mal consigo cumprimentar em despedida o senhor Kang ou Zee, o único local para onde meus olhos viajam são para os seus. Todo o meu corpo se move em direção a ele.
Entregue, como mais cedo quando me colocou contra seu armário de roupas e me beijou com vontade. Com toda a vontade que meus olhos varreram seu corpo durante aquele banho rápido. Seu corpo nu e banhado, lateralizado, permitindo a visão do pau grande e duro, uma cena trabalhosa de tirar fácil assim da mente do criminoso, no caso eu.
Só queria seus lábios contra os meus mais uma vez, e seus braços fortes me envolvendo. Não havia nenhum outro lugar em que eu pudesse me sentir mais seguro, mais apreciado.
Agarro sua mão estendida para mim, o toque imediato só me faz perceber que nosso encaixe é perfeito, como fossem mãos feitas uma para a outra. Quase saem faíscas, mas as encontro assim que, em um movimento, ele me puxa em sua direção, nos leva até o primeiro quarto vazio que encontramos na casa, fecha a porta e me abraça.
Quando ele faz assim, eu me sinto tão confuso.
Tão confuso...
Mas gosto tanto...
Ao romper o abraço, se põe a me olhar de forma tão árdua que mal posso perceber a diferença entre ter seus braços a minha volta e entre ter seus olhos nos meus. A extensão mais genuína de um abraço.
"Não existe nem mesmo um segundo em que eu não tenha amado Jungkook."
Podia ver seu peito subindo e descendo, enquanto eu, por mais fora de órbita que pudesse estar até o momento em que entramos nesse quarto de hóspedes, estava calmo.
Porque era isso, uma verdade, dolorida, ligeiramente flagelada, mas era. E eu passara a tê-la como alívio.
Aguardei qualquer reação em resposta, qualquer comentário, qualquer transmutação de toda a energia que pareceu lhe possuir e alegrar. Aguardei, um beijo, uma declaração, uma sábia escolha de palavras porque, afinal de contas, entre nós ele sempre foi o melhor nisso.

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AGE PLAY •. Jikook
Hayran Kurgu"[...] Mãos que castigam Punem Te dão prazer Mãos que te fazem carinho Que cuidam de você Que te acalmam Te assustam Te machucam Que te curam Que fazem doer Mas que trazem alívio Mãos que sabem a maneira de te tocar Na intensidade que você busca Do...